O padre Ricardo Esteves, um dos jurados de “All Together Now”, da TVI, ficou com o “bichinho da televisão”, após as gravações do programa.
Com a passagem pelo programa da TVI, o pároco minhoto percebeu que podia fazer chegar a sua mensagem a mais pessoas e confessou à TV 7 Dias o desejo de ter um programa na “caixinha mágica”. “Sinceramente gostava de ter uma rubrica num programa de televisão, alguma coisa. Não é por uma questão pessoal. É por duas razões: podia ajudar as famílias nos projetos de carência que tenho nas minha paróquias e uma segunda razão, não menos importante, seria porque ia poder tratar alguns temas da atualidade e até desmistificar muitas coisas que os jovens têm na cabeça, muitas ideias erradas em relação à igreja e a muitos outros assuntos”, explica o sacerdote.
“Noto que as pessoas têm muita necessidade de esclarecimentos“
O convite ainda não surgiu, mas o padre Ricardo lança o repto aos canais de televisão e sublinha a importância do debate. “Nunca fui convidado, mas gostava muito de trabalhar seja com a Cristina, com o Cláudio e a Maria, ou o Goucha. Poder ter um espaço, um rubrica onde pudesse abordar qualquer tipo de tema e ajudar as pessoas, que podiam ligar com questões”, diz.
E continua: “Por exemplo o aborto, a eutanásia, problemas de casal, até mesmo de treinos e preparação física. Eu noto que as pessoas têm muita necessidade de esclarecimentos e faz falta um espaço assim”, afiança.
“Eu e a Cristina ficámos amigos“
“Modéstia à parte, e não o digo por ser a minha pessoa, porque podia ser outro padre a falar sobre isto, mas acho que ia criar bastante audiência. Não por ser eu, pelos temas em si, pela discussão! Eu e a Cristina ficámos amigos, damo-nos muito bem. Mesmo com o Manuel Luís Goucha, também tenho muito boa relação. Mas aqui não se trata de uma questão narcisista ou de presunção, seria mesmo com o intuito de ajudar as pessoas”, esclarece.
O padre Ricardo Esteves reconhece a necessidade de haver “conteúdos diferentes” em televisão e não poupa nas críticas à grande aposta da TVI. “A televisão precisa de falar sobre outras coisa. Não só Big Brother, que não engrandece. Só diminui quem vê e expõe que lá vai participar”, finaliza o pároco de Valença.