Exclusivo: “Era eu que podia ter ficado ali”

Diogo Piçarra contou que podia ter sido ele a ficar preso na “estrada da morte”.

06 Jul 2017 | 11:20
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Diogo Piçarra conversou connosco depois do concerto solidário “Juntos por Todos” e revelou que sentiu a tragédia de Pedrógão Grande de forma diferente. 

O cantor revelou que as imagens deste incêndio o arrepiaram por reconhecê-las!

“Foi duro no sentido em que eu, há cerca de dois meses, fui fazer a apresentação de um projeto que eu tenho em Pampilhosa da Serra e lembro-me de passar numa das estradas que eu vi numa foto que estava completamente destruída onde os carros foram bloqueados pelo fogo e as famílias desapareceram completamente.”

As imagens que foram surgindo ao longo dos acontecimentos marcaram Diogo que conta: “Lembro-me que quando vi essa foto me arrepiei completamente. Há dois meses, se tivesse havido esse incêndio, era eu que estava a passar ali, era eu que podia ter ficado ali pelo caminho e foi realmente isso que me deixou um bocadinho em choque.”

Chocado como tantos outros portugueses afirmou que não podia deixar de faltar a este evento e de ajudar quem precisava. 

O incêndio em Pedrógão Grande que deflagrou no dia 17 de junho, e foi dado como extinto apenas no sábado seguinte, provocou 64 mortos, mais de 200 feridos e devastou vários concelhos.

A tragédia atingiu os concelhos de Castanheira de Pêra e Figueiró dos Vinhos, no distrito de Leiria, chegou aos distritos de Castelo Branco, passando pela Sertã e pela Pampilhosa da Serra.

A estrada nacional 236-1 tornou-se conhecida pela “estrada da morte”, lá 47 pessoas perderam a vida presas entre as chamas.

Veja o vídeo com um excerto da entrevista na nossa galeria!

 

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