Fernando Rocha está descontente com as medidas adotadas pelo Governo no combate ao Covid-19. O humorista usou as redes sociais para expressar a sua revolta, através de «um vídeo de opinião» em que começou por enumerar «o que a população pode ou não fazer com o Estado de Ermergência», decretado no passado dia 18 de março.
«O que é que o governo resolveu fazer? Dividiu a população em três grupos. O primeiro grupo são doentes infetados com covid-19 e as medidas são: isolamento forçado para esta gente, sem saídas do domicílio, o que me parece muito bem», afirma.
Contudo, o caso muda de figura para Fernando Rocha depois de mencionadas as medidas referentes aos grupos de risco e à restante população. «O segundo grupo são os grupos de risco: pessoas com mais de 70 anos de idade ou doentes crónicos. E quais são as medidas para esta gente? Saídas para abastecerem (supermercados, etc…), podem ir buscar as pensões aos CTT ou aos bancos, podem fazer pequenos passeios e passear animais de companhia. Ó gente, esta mer** é mandá-los para a cova já, diretamente. Foda-**, eu não estou a perceber, não estou a entender. Isto foi o que a Itália fez e fod****-se», critica fortemente.
Para o humorista não faz qualquer sentido que as pessoas possam continuar a sair à rua para práticas que seriam comuns e normais se o país não estivesse em Estado de Emergência. «O terceiro grupo é a população em geral e quais são as premissas para este terceiro grupo? Podem sair para trabalhar, para apoiar a família, para passear as crianças e para passear os animais. Quer dizer, os velhos podem fazer mais, até, do que a população em geral. Meus amigos, escutem, eu sou humorista, não sou médico. Isto vai dar mer**», continua.
Fernando Rocha termina deixando o apelo para que «não saiam de casa». «Deus queira que eu esteja enganado. Não saiam de casa. Precisa-se urgentemente de medidas porque o povo já diz “para grandes males, grandes remédios”. É preciso é políticos com os tomates no sítio, mais nada», conclui.
Texto: Marisa Simões; Fotos: DR
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