Dono de um humor caraterístico que o distingue dos colegas humoristas, Fernando Rocha lança um olhar sobre a sua carreira de duas décadas a fazer rir os portugueses, num trajeto marcado por «muito trabalho e persistência».
O rei das anedotas recorda «com saudade» o início desta aventura com o triunfo no concurso da TVI, Ri-te, Ri-te, reforça o ponto de viragem com o Levanta-te e Ri, da SIC, e assume alguns excessos na época em que «era um puto de 22 anos e carregava ainda mais quando os púdicos ficavam enjoadinhos». Para o humorista, o melhor momento destas duas décadas «é, se calhar, o que estou a viver agora» e assume que a morte do seu pai, em 2013, “deitou-me um bocado abaixo e abalou-me muito psicologicamente”.
Nas vésperas de subir ao palco do Pavilhão Rosa Mota/SuperBock Arena (este sábado, 30) para comemorar, ao lado de alguns amigos, esta data histórica, o portuense defende que as variantes da comédia que têm surgido «é bom para todos», explicando que os humoristas «são como as bebidas. Eu sou whiskey, o Nilton é gin, o Ricardo Araújo Pereira é um conhaque francês e o João Seabra é cerveja. E o público, hoje, apetece-lhe uma coisa e amanhã outra.»
Veja estas e outras declarações do humorista na edição desta semana da TV 7 Dias.
Texto: Pedro Vilela; Fotos: Divulgação
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