Fernando Rocha faz o balanço de duas décadas de carreira: «ficavam enjoadinhos»

Numa entrevista exclusiva à TV 7 Dias, Fernando Rocha analisa a comédia atual, assume alguns excessos, fala dos colegas do stand up e revela como compensa a família pela sua ausência.

29 Nov 2019 | 11:40
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Dono de um humor caraterístico que o distingue dos colegas humoristas, Fernando Rocha lança um olhar sobre a sua carreira de duas décadas a fazer rir os portugueses, num trajeto marcado por «muito trabalho e persistência».

O rei das anedotas recorda «com saudade» o início desta aventura com o triunfo no concurso da TVI, Ri-te, Ri-te, reforça o ponto de viragem com o Levanta-te e Ri, da SIC, e assume alguns excessos na época em que «era um puto de 22 anos e carregava ainda mais quando os púdicos ficavam enjoadinhos». Para o humorista, o melhor momento destas duas décadas «é, se calhar, o que estou a viver agora» e assume que a morte do seu pai, em 2013, “deitou-me um bocado abaixo e abalou-me muito psicologicamente”.

Nas vésperas de subir ao palco do Pavilhão Rosa Mota/SuperBock Arena (este sábado, 30) para comemorar, ao lado de alguns amigos, esta data histórica, o portuense defende que as variantes da comédia que têm surgido «é bom para todos», explicando que os humoristas «são como as bebidas. Eu sou whiskey, o Nilton é gin, o Ricardo Araújo Pereira é um conhaque francês e o João Seabra é cerveja. E o público, hoje, apetece-lhe uma coisa e amanhã outra.»
Veja estas e outras declarações do humorista na edição desta semana da TV 7 Dias.

Texto: Pedro Vilela; Fotos: Divulgação

 

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