Fernando Valente já foi ouvido por um juiz e ficou em prisão preventiva, aquela que é a medida de coação mais gravosa. O ex-namorado de Mónica Silva, a grávida desaparecida na Murtosa, é o principal suspeito da morte da mulher de 33 anos que desapareceu depois de alegadamente se ter encontrado com o antigo companheiro. A família de Mónica Silva garante que Fernando Valente é o pai da criança que Mónica Silva carregava na barriga.
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De acordo com informações avançadas pela CMTV, as autoridades encontraram vestígio de morte numa carrinha da família de Fernando Valente. Assegura ainda o canal de que os investigadores não têm dúvidas de que Fernando Valente será o autor do assassinato de Mónica Silva. Neste momento, aguardam-se os resultados dos exames às perícias feitas à viatura. Um primo da grávida desaparecida diz ainda ter visto Fernando Valente a queimar documentos, acreditando que entre eles estivessem as ecografias com que a mulher saiu de casa na noite do desaparecimento. À margem disto, as autoridades continuam no terreno à procura do corpo de Mónica Silva. Carlos Anjos, comentador da CMTV, acredita que o corpo até poderá não ser encontrado. O que não impede que exista uma condenação. As autoridades acreditam ainda que o crime terá sido motivado por dinheiro – Mónica Silva quereria ajuda monetária para criar o filho – e que a morte terá ocorrido numa discussão.
Corpo poderá não ser encontrado
As autoridades continuam à procura do corpo de Mónica Silva, a grávida desaparecida na Murtosa. Fernando Valente, apontado como ex-namorado e pai do filho da mulher de 33 anos, foi detido (será interrogado sexta, 17) e os familiares de Mónica Silva revoltaram-se contra os pais do principal suspeito da morte da grávida.
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De acordo com informações avançadas pela CMTV, familiares de Mónica Silva agrediram os pais de Fernando Valente na florista da qual a mãe do suspeito é proprietária. De salientar que também esta mulher foi ontem às instalações das autoridades prestar declarações. O canal fala em agressões violentas, referindo ainda que foi partido um computador. Não se verificaram detenções, mas a GNR recomendou que o espaço fosse fechado por questões de segurança.
Autoridades ainda no terreno
A CMTV avança ainda que Fernando Valente seria contra a gravidez de Mónica Silva, que ia no sétimo mês de gestação. Apesar de o suspeito ter negado ser o pai da criança e garantir que só se envolveu sexualmente com a vítima numa ocasião, avança o canal que o telemovél do suspeito deixou de dar sinal na mesma altura em que o de Mónica Silva foi desligado. À margem de tudo isto, as autoridades continuam à procura do cadáver de Mónica Silva.
Mónica Silva: PJ acredita que grávida foi assassinada na noite do desaparecimento
A Polícia Judiciária não tem dúvidas de que a grávida desaparecida na Murtosa foi assassinada na noite em que desapareceu. A mulher, nos sete meses de gravidez, disse aos filhos que ia beber café e nunca mais voltou para casa. Depois desse momento, existe apenas um telefonema para o filho mais velho, a informar que estava de regresso a casa, algo que não aconteceu. Agora, de acordo com informações avançadas pela CMTV, existem poucas dúvidas de que Mónica Silva perdeu a vida na noite em que desapareceu e quando o telemóvel foi desligado. “A Polícia Judiciária tem os seus alvos, sabe quem procurar e tem os seus suspeitos mais fortes”, refere uma reportagem do canal. “Mas são precisas provas”, acrescenta.
Texto: Bruno Seruca Fotos: Shutterstock e DR
