“Festa é Festa”: Em busca da fama, Aida simula programa romântico com Tomé

Em “Festa é Festa”, Aida leva o marido para um hotel simulando que vão namorar. Tomé entusiasma-se mas percebe que foi enganado.

11 Fev 2023 | 13:00
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Em “Festa é Festa”, depois de se fazer passar por São (Sílvia Rizzo) junto de um jornalista, Aida (Ana Guiomar) finge-se muito ocupada, mas diz que consegue uns minutinhos para conceder a entrevista e que faz tudo em prol do sucesso da dupla sertaneja do marido. Para tal, vai com Tomé (Pedro Teixeira) para um hotel sem que ele saiba de nada.

Mais tarde, chegam ao quarto e ficam encantados com tudo o que veem. Aida pede ao marido para vestir o robe de cetim que ela trouxe. Tomé não quer acreditar no que está a ouvir.

Pouco depois, o marido já está vestido com o roupão que ela escolheu. Ela liga para a receção e pede champanhe. Tomé fica surpreendido com o pedido da mulher, mas anima-se porque acha que vai haver festa. “Esta hoje está mesmo com ideias… Tu aproveita, Tomé. Vai ser uma tarde de loucura e forrobodó”, diz.

Aida pede ainda morangos com chantilly e Tomé anima-se mais. Ele já está todo empolgado com os pedidos que e comenta: “Eu estou é efervescente! Estou dentro de água a fervilhar… Mas sou uma brasa efervescente. Tu puseste-me desta maneira. O champanhe, os morangos, até o cetim…” No entanto, a mulher responde: “Ainda bem. Vais precisar dessa brasa toda na varanda que esta ali um frio que não se pode.” Ele fica confuso e pergunta: “Mas tu queres fazer aquelas maluqueiras na varanda, mor?”

A dona da mercearia manda-o imediatamente para lá e pede-lhe para não fazer mais perguntas.

 

Ainda em “Festa é Festa”

 

Este lá vai para a varanda, mas assim que lá põe os pés recua e diz que está muito frio. Aida também tem frio, mas não desarma e afirma que o frio é psicológico. Tomé recusa-se, mas a mulher empurra-o e diz: “Eu quero na varanda! Está um calor desgraçado.”

Tomé continua a refilar por estarem na varanda com um frio desgraçado e sublinha: “Calor? Tu estás doida? Aida, as sacanices fazem-se em qualquer lugar. Porque é que não vamos dar uso ali àquela caminha?”

Aida finge que não tem frio e abre a garrafa de champanhe, fazendo poses e caras para o paparazzo, com o qual ela combinou secretamente as fotografias. Tomé está a ficar nervoso com toda aquela situação. Aida pede-lhe para servir o champanhe, mas levanta muito o copo e isso enerva ainda mais o marido.

O clima é de sedução. Aida enfia morangos na boca de Tomé, enquanto vai posando para as fotografias, sem que ele note. Aida pede ao marido: “Mas com mais carinho, mais sensualidade. Mete-me o morango assim, à boquinha, com muito jeitinho… Mas mete-mo devagarinho…” O marido fica desconfiado e frisa: “Já te pedi para não dizeres isso assim! Mas olha lá, tu nunca foste fã de morangos e agora só queres enfardá-los? Estás há meia hora a comer disto como se não houvesse amanhã.” Aida insiste e pede: “Mete-mo, Tomé!”

A dona da mercearia, olha em volta à procura do fotógrafo, sorri e afirma: “Dás-me mais um moranguinho e depois abres outra garrafa de champanhe. Mas abres assim devagar, com estilo, com pose… Mas primeiro vou mudar de roupão.” O marido continua sem perceber o que se passa e acha que ela o quer enlouquecer. Tomé avisa que vai para dentro e ai de Aida que o tente impedir, questionando: “Mas afinal qual é a ideia? Congelar-me? Queres matar-me, Aida, é isso?Já estou um bloco de gelo por fora, não quero ficar por dentro.”

Pouco depois, Tomé já tomou banho e está agora enrolado em várias mantas, mas nada o aquece. Aida continua estranha e vai olhando para a rua, o que deixa o marido desconfiado. Ele já percebe que não foram ali para namorar, só ainda não percebeu realmente o que foram ali fazer.

 

Texto: Neuza Silva (neuza.silva@impala.pt); Fotos: Divulgação TVI
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