Não há Festival da Canção que se preze sem alterações e altercações e o deste ano não é excepção. A duas semanas da primeira semifinal, surge a primeira baixa no lote de 16 concorrentes.
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Marlon, que iria interpretar O Jantar, composição de Pedro Pode, desistiu esta quinta-feira, 31 de janeiro, por «incompatibilidade de agenda». E, além de um comunicado enviado pela RTP, é o próprio, nas redes sociais, que explica os motivos.
«Pois é… É com muita pena que anuncio a minha (precoce) saída do Festival da Canção. Por incompatibilidade de agenda vejo-me obrigado a tomar esta difícil decisão. Só me resta agradecer Pedro Pode toda a confiança que depositou em mim. Foi um enorme prazer cantar esta grande canção de um grande contador de histórias! Não posso deixar de agradecer também todo o apoio que recebi nos últimos dias a propósito desta minha participação no Festival», escreveu Marlon.
O vocalista da banda Os Azeitonas vai ser substituído por João Couto, vencedor da sexta edição do talent show da SIC, Ídolos, em 2015.
Diogo Piçarra desistiu após acusação de plágio
Não há Festival da Canção sem trocas e polémicas. Em 2018, Diogo Piçarra era o favorito à vitória mas desistiu depois de surgirem rumores de que a música Canção do Fim tinha sido plagiada de uma música da igreja evangélica.
Na primeira semifinal, um erro na contagem dos votos classificou erradamente para a final a canção Eu te amo, interpretada por Beatriz Pessoa. Esta ficou fora da final e foi substituída por Sem Medo, interpretada por Rui David e composta por Jorge Palma.
E, mesmo antes do arranque das semifinais, José Cid, que deveria ser apenas compositor, assumiu o papel do intérprete depois de um diferendo artístico com o sobrinho, Gonçalo Tavares.
Texto: Raquel Costa | Fotos: Paula Alveno e Arquivo Impala