Festival da Canção: Manuel Luís Goucha acusado de homofobia internalizada após comentário

Manuel Luís Goucha está no centro de uma polémica após ter feito um comentário acerca das atuações do Festival da Canção. Saiba o que aconteceu.

10 Mar 2022 | 13:55
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Manuel Luís Goucha está no centro de uma polémica. O apresentador recorreu às redes sociais para elogiar uma atuação de FF [Fernando Fernandes] no Festival da Canção 2022, mas acabou sendo acusado de “homofobia internalizada”.

“Magnífica canção e voz”, começou por escrever o anfitrião do programa das tardes da TVI sobre a interpretação do artista à música “Como é bom esperar alguém”. “Sem patéticos ‘folclores’, a ganhar a todos representaria, famigerada comunidade, inclusive, com dignidade”, acrescentou ainda.

Quem não viu com bom agrado o comentário do comunicador foi o grupo Fado Bicha – constituído por Lila Fadista, na voz e letras, e João Caçador, na parte instrumental, que também participa nesta edição com a canção “Povo Pequenino”. O projeto musical interpretou a declaração de Manuel Luís Goucha como uma “falta de respeito”.

“Que falta de respeito pelo nosso trabalho, ainda por cima a usar o magnífico FF como escudo do teu ódio! Nós não somos patéticas, a tua expressão aberta e gratuita de homofobia internalizada é que é”, pode ler-se.

Percorra a fotogaleria e veja a controvérsia criada pela declaração de Manuel Luís Goucha. 

 

O que é homofobia internalizada?

 

Homofobia internalizada ou homofobia interiorizada é o medo, ódio ou repulsa da própria homossexualidade. Este medo, ódio, rejeição e desvalorização são frequentemente projetados de forma consciente e inconsciente a outros membros da comunidade LGBTQ.

 

“Que será feito da Myra?”. Manuel Luís Goucha recorda ucraniana que trabalhou em sua casa

 

Manuel Luís Goucha, que testou positivo à covid-19 no início desta semana, tem assistido com preocupação ao que se está a passar na Ucrânia e recordou uma mulher ucraniana que trabalhou em sua casa e sobre a qual nunca mais teve notícias.

“Nos últimos dias temos falado muito da Myra, uma ucraniana que há 20 anos trabalhou na nossa casa. E fazêmo-lo com um aperto no coração. Que será feito da Myra e dos dela?”, começou por escrever na sua página pessoal do Instagram. “Era uma força da natureza, esfuziante, trabalhadora e apesar de, inicialmente, não saber falar inglês, menos ainda português, entendiamo-nos sobretudo através das gargalhadas, e do carinho e da confiança que foi crescendo entre nós”, acrescentou.

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Texto: Carolina Sousa; Fotos: Redes Sociais 

 

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