Em Flor sem Tempo, da SIC, a vida do bebé Jorge está longe de ser pacifica desde que nasceu. Em breve, Eduardo (Luís Esparteiro) entra na página de crowdfunding de apoio ao bebé e faz a sua contribuição, mas sem que ninguém da família saiba. Mais tarde, Vera (Mariana Cardoso) acede à conta bancária para tentar perceber quanto dinheiro já conseguiram reunir e vê que há uma transferência de dinheiro em nome de Eduardo Vaz, e comenta com Leonor (Maria João Bastos). Vera pergunta se a mãe falou com ele e lhe pediu para ajudar, mas Leonor diz que não. “Estranho, então… Mas deu mil euros. Nada mau”, comenta a jovem.
Mais tarde, na mansão, Vera repara em Eduardo que fica comprometido ao vê-la. Vitória (Cristina Homem de Mello) nota. A jovem ainda pondera ficar calada, mas muda de ideias e recua, dirigindo-se ao empresário. “Desculpem interromper. Queria só agradecer em nome do Jorginho…”
Ainda em Flor Sem Tempo
Eduardo fica muito tenso e a mulher estranha. Vitória pergunta o que ela está a agradecer e a jovem revela: “Pelos mil euros que doou. Vinha em nome de um Eduardo Vaz… Não é que o tivesse em boa conta depois do que fez à minha mãe, mas pelo menos ainda há esperança de não ser um idiota absoluto.” Eduardo fica sem saber como reagir e Vitória tenta disfarçar o choque e o constrangimento. Vera volta-se para ela e afirma: “Obrigada, também, não sei se foi uma coisa em conjunto, de casal ou assim…”
Constrangido, o empresário diz que ela já agradeceu e que já pode ir embora. Vera afasta-se para o balcão com o carrinho. Vitória fulmina o marido com o olhar e ele pede: “Não olhes assim para mim, tive pena do miúdo, o que é que queres?” Furiosa, a mulher acusa: “Tu deste dinheiro àquela gentalha?” O empresário tenta defende-se e alega: “Foi só um donativo… E antes que comeces, não teve nada a ver com a Leonor, aliás eu nem a vi… Fiz uma transferência.” Em choque, a mulher diz-lhe: “Não me dirijas a palavra, pode ser? Não me dirijas a palavra que estou capaz de explodir. Desaparece-me da frente.” Vitória amarrota um guardanapo, fechando-o no punho, cheia de raiva e sai de seguida.
Texto: Neuza Silva (neuza.silva@impala.pt)
Fotos: Divulgação SIC