Foi em fevereiro que Vera Lima se candidatou ao programa “Quem Quer Namorar com o Agricultor?”, da SIC. Dois meses depois, a boa-nova de que tinha passado à próxima fase chegou. No entanto, o sonho acabou por não vingar e deixou Vera desiludida com a forma como foi tratada pela produção do programa.

A concorrente contou tudo à TV 7 Dias. “Eu fiz a inscrição em fevereiro e chamaram-me passado cerca de dois meses. Do nada, a SIC ligou-me a dizer que tinha sido selecionada. Eu fiquei muito contente, mesmo. Eles marcaram uma entrevista, por zoom. Fiz a entrevista no início de maio. Disseram-me que se a entrevista corresse bem, teria de mandar o registo criminal e preencher o formulário”, começa por dizer a cantora.

A entrevista com a diretora de casting “correu muito bem” e Vera Lima encheu-se de expectativas. “Quando terminou, ela disse que seria contactada pela produção. Eles mandaram-me e-mail logo no dia, a dizer que era efetivamente para tirar o registo criminal e preencher o formulário para mandar para eles, porque tinha sido selecionada”, revela, explicando: “Disseram-me ainda para ficar disponível do dia 15 de maio até ao dia 15 de junho. Isto tudo disseram-me no e-mail, a 7 de maio, já faltava muito pouco tempo.”

Vera Lima esperou uma resposta até ao dia 15 e decidiu contactar a produção de “Quem Quer Namorar com o Agricultor?”. “Nesse dia disseram que, afinal, era até ao dia 17 que me diziam. Dia 17 também não me deram resposta nenhuma. Liguei à diretora do casting, ninguém atendeu. Liguei à produção, ninguém atendeu. Mandei e-mail e só aí é que me disseram que, afinal, não tinha sido selecionada. Já tinha tirado o registo criminal, tinha organizado tudo e ninguém me avisou. Se eu não tivesse mandado e-mail, estava até agora sem resposta nenhuma”, diz, desiludida.

“Era simpático terem dito alguma coisa. Podia ter ficado muito mal com a minha patroa. É muito desagradável, foi muito chato. Pelo que dizia no e-mail, eu já estava lá dentro. Deixava bem claro que ia participar no programa e que devia estar disponível naquelas datas. Foi falta de respeito mesmo! Não custava nada terem avisado. Nunca mais me atenderam o telefone, é muito feio. Fiz tudo o que me pediram e fiquei sem resposta”, conclui.

Texto: Maria Inês Gomes (ines.gomes@impala.pt); Fotos: D.R. e Divulgação SIC

(artigo originalmente publicado na edição nº 1786 da TV 7 Dias)