Esta quinta-feira, dia 15 de novembro, é o «dia D» para Bruno de Carvalho, uma vez que, o ex-presidente leonino irá conhecer as medidas de coação, relativamente ao caso de que é suspeito. Desde que foi detido no passado domingo, dia 11 de novembro, o ex-líder do Sporting tem estado nas bocas do mundo, inclusive na de Manuel Luís Goucha.
O apresentador «que não liga nada a futebol, nem aos seus protagonistas, se foi inteirando de tudo o que se tem passado, sobretudo nos últimos seis meses, no Sporting e com a figura de Bruno de Carvalho».
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No programa desta quarta-feira, dia 14 de novembro, em conversa com o psicólogo Quintino Aires, durante o Você na TV, os dois comentavam as declarações feitas por Alexandra Carvalho, irmã de BdC.
«Que homem é este? É um homem perturbado?», questionou Goucha. Sem hesitar, Quintino esclareceu: «A palavra ‘perturbado’ é muito complicada. As pessoas não têm formação suficiente para perceberem que as palavras têm determinado significado».
Perfil psicológico de Bruno de Carvalho
Posto isto, o comentador traçou o perfil psicológico de Bruno de Carvalho. «É um homem muito seguro dele próprio, muito certo dele mesmo. Aquilo que ele pensa e que decide fazer, não teme. Acredito que agora está muito mais motivado. Imagino que estão a sofrer muito mais os apoiantes e a família que estão à porta do tribunal, do que propriamente ele», começa por explicar.
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«Ele vai mostrando uma capacidade de seguir em frente muito grande. Daí até haver aqui ‘ser doente’… temos de ter cuidado. Podemos talvez aproximar aqui do ‘perturbação de personalidade’. Mas existem estudos a apontar que 60% da população portuguesa tem perturbação de personalidade. Estudos, não estou a dar a minha opinião», continua.
«Temos de ter muito cuidado com o que dizemos. Tem um feitio que pode fazer algumas coisas não corretas. Bom, mas aqui temos os ‘holofotes agora em cima dele’. Se os tirarmos, para algumas pessoas que ainda andam entre as gotas da chuva, se calhar também encontramos algo… Não o estou a defender, perceba-se isso, mas temos de ter cuidado no uso de palavras, senão daqui a pouco fechamos as prisões e vão todos para hospitais», rematou.
