Nuno Batista, mais conhecido pelos portugueses como Zé do Pipo, desapareceu no dia 5 de novembro de 2018. O seu paradeiro ainda é um mistério e deixou familiares, amigos, conhecidos e fãs de rastos com a notícia do desaparecimento.
Dois meses depois do sucedido, Herman José não esquece o amigo. «O Zé do Pipo era mais do que só um boneco. Era um tipo musical, profissional e afável, de seu nome Nuno Batista. Este verão, foi assistir a um espectáculo meu em Azeitão e dar-me um abraço. Adivinhei-lhe uma tristeza estranha, longe de imaginar que era vítima de uma doença tão traiçoeira quanto cruel: a depressão», começou por revelar o humorista.
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Ao percorrer o feed das redes sociais, o comediante deparou-se com desafio que havia sido lançado pelo cantor. «Hoje tropecei neste desafio que me havia lançado no YouTube. Achei que era boa altura para o lembrar», completou Herman José, deixando um abraço de condolências à família.
Na mensagem, o humorista pede ainda desculpas por nunca ter respondido ao desafio proposto por Zé do Pipo.
Pais de Zé do Pipo quebram silêncio
Nada confirma a tese de um suicídio, mas os pais, Rosa e Carlos dizem a Manuel Luís Goucha que já não esperam encontrar o filho com vida.
Em Peniche, os pais de Zé do Pipo falaram com Manuel Luís Goucha, numa entrevista emotiva emitida esta quinta-feira, 10 de janeiro, no Você na TV. Inconsoláveis e em lágrimas, os progenitores do artista confessam que o procuraram desde a primeira noite de desaparecimento.
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«As autoridades deram um princípio, mas terminaram as buscas. Acabaram por dizer que tinha de acabar e que não podiam fazer mais nada. Quando nós perguntamos se sabem mais alguma coisa eles perguntam se nós sabemos ‘se foi ali?’», começa por contar Carlos.
O «ali» é a ravina em Peniche, onde o carro de Nuno Batista, de 40 anos, foi encontrado com o telemóvel, os documentos e o casaco lá dentro.