Inês Castel-Branco obrigada a ser morena para desafio muito desejado!

A atriz vai vestir a pele de uma jornalista em Conta-me Como Foi e confessa que este era um convite muito desejado. Inês fala ainda de como o exemplo da sua mãe a ajudou na construção da personagem.

02 Nov 2019 | 9:55
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Assim que terminaram as gravações da novela da SIC Nazaré, Inês Castel-Branco já estava a preparar o próximo projeto em televisão, desta vez na RTP1, com o regresso da icónica série Conta-me Como Foi.

A atriz, que veste a pele da jornalista Clara, adianta que trabalho não lhe falta e mostra-se entusiasmada com este novo desafio. «Sempre vi a série, todas as temporadas, e sempre quis fazer parte dela. É a concretização de um sonho, sem dúvida. Além de que eu sempre fui e sou uma grande fã deste elenco principal. Principalmente da Rita e do Miguel [N.R.: Rita Blanco e Miguel Guilherme], que são atores com quem eu cresci e com quem sempre sonhei trabalhar», confessa a artista.

 

Inês Castel-Branco pediu ajuda à mãe

 

Para este papel, Inês Castel-Branco foi ‘obrigada’ a uma mudança de visual. «Mudei de ruiva para morena porque já havia ruivas no Conta-me como Foi e não podia haver muitas ruivas. Mas também confesso que já estava a precisar de uma mudança e isso serve bastante a minha personagem, porque traz a modernidade que a Clara pede», explica a atriz, que admite que a ajuda da mãe, a escritora Luísa Castel-Branco, foi preciosa na construção da sua personagem.

«Eu nasci em 1982 e esta série passa-se em 1984, portanto eu nesta altura tinha dois anos… Assim que fiz o teste de imagem vi a minha mãe! Lembrei-me muito dela», avança Inês Castel-Branco.

«Ela sempre foi uma mulher muito bonita, mas aquela era uma altura em que ela estava no auge da sua beleza e estilo, e eu lembro-me de olhar para ela encantada, enquanto se arranjava. Aquelas permanentes, os enchumaços, e agora tenho a sorte de poder reviver isso. De facto, fazer um trabalho de época é muito interessante, não só pela parte estética, mas também a pesquisa que tem de ser feita sobre essa altura. E falámos muito sobre isso», diz a artista.

«Eu também sempre fui muito curiosa e notei isso quando fiz a Snu Abecassis. Desde muito nova que faço muitas perguntas sobre o pré e o pós-revolução, era uma coisa muito falada lá em casa e fomentava-se muito isso», acrescenta Inês Castel-Branco.

 

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Texto: Maria Inês Gomes | Fotografias: Tito Calado

 

(artigo originalmente publicado na edição nº 1702 da TV 7 Dias)

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