Hugo Miranda e Inês Silva conheceram-se há cinco anos na Casa dos Segredos e, desde então, têm partilhado uma vida a dois. A jovem de Matosinhos foi viver para Lisboa, terra natal do namorado, e deixou para trás a família e os amigos.

Numa entrevista exclusiva à TV 7 Dias, no Wonderland Lisboa, o casal falou sobre o Natal, passado longe da família de Inês, o namoro e as dificuldades que têm surgido ao longo dos anos, e o trabalho nos Pastéis de Belém que os mantém unidos, também na vida profissional.

Para Hugo, em todas as relações «existem momentos bons, momentos maus e momentos mais ou menos» e, por isso, existem ingredientes necessários para que a relação resulte. «Acho que um dos grandes ingredientes foi sempre a confiança. No princípio, passámos por aquela fase distante e que parecia complicada mas conseguimos ultrapassar isso», começa por referir Hugo.

«Eu acho que o segredo foi nunca sequer termos pensado em desistir. E a tolerância também foi fundamental porque, independentemente da relação, somos dois seres humanos que temos feitios completamente diferentes. Nós somos mesmo muito diferentes», afirma Inês. O casal considera que a expressão «os opostos atraem-se» encaixa na perfeição com eles.

As gorjetas dos clientes estrangeiros

Além da vida pessoal, Hugo e Inês partilham o dia-a-dia de trabalho. Desde que se mudou para Lisboa, a nortenha juntou-se ao namorado, que já trabalha nos Pastéis de Belém há 12 anos, e confessa que «nem sempre é fácil» separar o lado pessoal do profissional.

Inês diz ter sido «bem acolhida e muito bem recebida porque todos têm um carinho muito grande por ele, já tinham e sempre tiveram lá dentro».Dessa forma, a namorada de Hugo sentiu-se em casa.

Quando questionado sobre o facto de receber gorjetas dos clientes, o casal falou sobre as gratificações, maioritariamente de clientes estrangeiros. «O que significa uma gratificação? Eu agora faço uma contra-pergunta», questiona Hugo, para depois responder:  «É sempre compensatório, bom. É o agradecimento do serviço que prestámos. Não é do esforço porque, ali, não somos forçados a fazer nada mas sim do serviço que estamos a prestar. E isso é bom.»

«Trabalhamos muito com estrangeiros. Logicamente que o estrangeiro deixa muito mais gratificação. Para já, tem muito mais poder económico que nós, gasta mais. O estrangeiro não tem problema em dar uma gorjeta de cinco euros numa conta de dez», refere o lisboeta.

Leia a entrevista completa na revista TV 7 Dias, já nas bancas!

Texto: Marisa Simões; Fotos: Helena Morais; Agradecimentos ao Wonderland Lisboa

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