A estreia de A Tua Cara Não Me É Estranha este domingo, 19 de maio, marcou o regresso de Inês Herédia ao pequeno ecrã, depois de ter sido mãe dos gémeos Luís e Tomás, no dia 27 de dezembro. Numa nova estação televisiva, a atriz foi uma das concorrentes do formato e interpretou Tina Turner.
Depois da prestação, Inês Herédia mostrou-se feliz por ter tido a oportunidade de dar vida à cantor, que considera ser «um boneco incrível».
«Correu muito bem, estou muito contente de ter feito Tina Turner na primeira gala, é um boneco incrível. Eu oiço Tina Turner quase desde que existo então foi como que uma homenagem e aprendi tanto a trabalhar esta voz, porque não tem rigorosamente nada a ver com a minha. Só queria fazê-la outra vez, mas não posso repetir o boneco», afirmou.
Apesar de também ser cantora, a atriz revelou ainda que não está totalmente na sua zona de conforto. «Estou e não estou [na zona de conforto] porque há uma coisa que é giro as pessoas saberem. Quanto mais sabemos de técnica de canto, mais difícil é perder os tiques e as coisas que sabes e passares a fazer outra pessoa com um timbre e tom diferentes. Mas por outro lado também é bom para percebermos que a nossa voz tem outro alcance ao qual não estamos habituados.»
Na próxima gala Inês Herédia vai ter oportunidade de interpretar Luísa Sobral, artista que considera ser «das nossas melhores compositoras e cantoras». «Isso é que vai ser uma grande transformação, a Luísa estudou na melhor escola de jazz do mundo. A parte anasalada talvez seja fácil de chegar mas Luísa Sobral é muito mais complexo do que parece, ela é das nossas melhores compositoras e cantoras», assegurou.
«O coração vem apertado»
Apesar de estar feliz com o regresso ao trabalho, Inês Herédia mantém a família no pensamento e confessou que estar longe deles a deixa de coração «apertado». «Estava com muitas saudades [de regressar ao trabalho]. O coração vem apertado, aliás, tenho que ir dar um biberão há uma da manhã, a ver se chego a tempo.»
Desde 2012, altura em que participou nos Ídolos, da SIC, que Inês Herédia não fazia um programa em direto e isso era algo de que já tinha imensas saudades. «Esta coisa do direto é uma adrenalina, é incrível. Toda a gente devia experimentar esta adrenalina, são três minutos que são preparados durante uma semana inteira, há muita distração em estúdio, mas esse trabalho torna tudo mais gratificante», terminou.
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Texto: André da Silva Carvalho e Redação WIN | Fotos: Nuno Moreira, Impala e Reprodução Instagram
