Na pele de David, na novela da TVI “Bem Me Quer”, José Condessa dá vida a um advogado de sucesso. Para criar esta personagem, o ator teve uma ajuda especial do padrasto da namorada, Bárbara Branco, com quem contracena nesta trama.
“Na altura tinha visto uma série da Netflix sobre advogados, não foi de propósito, já estávamos a ver [N.R.: José Condessa e Bárbara Branco], mas acima de tudo falei com o Carlos, o padrasto da Bá. Ele é advogado e orientou-me nalgumas coisas, básicas, que se calhar são tão básicas que não são faladas, como uma postura em tribunal, quais são as regras, a hierarquia, onde deves ou não intervir, e a verdade é que já tive duas cenas em tribunal em que me deram muito jeito essas dicas”, explica à TV 7 Dias.
José Condessa sublinha que foi a partir dessas lições que nasceu o David: “Tentei construir este David na base da verdade, mas muito na da ironia. Há muita ironia nas cenas de tribunal, não é daqueles muito agressivos, é daqueles que consegue através das suas manhas e das suas perguntas dúbias chegar onde quer e encontrar um deslize no testemunho da outra pessoa.”
Feliz com este desafio que tem em mãos, o jovem esclarece que se trata de uma personagem diferente das que já abraçou. “O David aparece numa altura boa. É um protagonista romântico, que tem muita diferença daquele herói que estamos à espera que faça tudo bem. Aliás, ele começa por fazer tudo muito mal e destruir, sem saber, os sonhos à Maria Rita, a personagem da Kelly Bailey, por quem ele se apaixona. Tem também muitas atitudes erradas e é bom explorar isso. Não é aquele príncipe encantado que faz tudo bem. É muito humano e aprende”, disse, reforçando que a vida de David na trama vai mudar ao descobrir que é filho de Afonso (Vítor D’Andrade).
José Condessa e Bárbara Branco, namorados e colegas
Trabalhar com Bárbara Branco não é uma novidade. No entanto, é a primeira vez que José Condessa contracena com a amada numa novela. “Já trabalhámos há muito tempo juntos em teatro, nunca trabalhámos juntos em novela, e mesmo antes de começarmos a namorar a nossa relação como colegas já era muito boa, e essa química que existia e continua a existir em nada se deve à relação, é uma magia que encontrámos com alguns colegas.”
Textos: Telma Santos (telma.santos@impala.pt); Fotos: Arquivo Impala e Divulgação TVI
(artigo originalmente publicado na edição nº 1773 da TV 7 Dias)
