Jorge Guerreiro foi o convidado do “Conta-me”, da TVI, a 28 de maio de 2022. Numa conversa intimista com Maria Cerqueira Gomes, o cantor abriu o coração e recordou a morte inesperada do irmão.

“Foi um ano bem difícil [2021]. Foi quando o meu irmão Carlos partiu, que é um assunto que me custa muito falar ainda, não só porque é recente, mas porque é triste”, começou por dizer. “Não houve tempo de despedidas, tive de ser eu a avisar a família, porque foi a minha ex-cunhada que me avisou”, disse ainda. Recorde-se que o irmão de Jorge Guerreiro morreu no trabalho, com um ataque cardíaco, em Valença, Espanha e foi o cantor que deu a notícia à mãe:  “Nós dizermos a uma mãe que o filho partiu… Não é suposto sequer e calhou-me a mim tudo isso”.

Jorge Guerreiro contou que o irmão se sentia sozinho e adianta até que “deu alguns alertas” e que, por isso, hoje arrepende-se até de não ser mais próximo dos sobrinhos. “Podíamos ter sido muito mais família”, lamentou, contando que, no dia em que Carlos completaria 50 anos, estava em Espanha, a arrumar a casa onde o irmão vivia, para a entregarem, porque era arrendada.

O funeral de Carlos foi em Valença. “Não havia possibilidades financeiras de trazer o meu irmão para Portugal”, explicou o ex-concorrente do “Big Brother Famosos”, acrescentando ainda: “Éramos poucos. Custou-me a despedida dele ter sido assim… Éramos seis pessoas”. Apesar da morte do irmão e do pai, de quem confessa ter muitas saudades, Jorge Guerreiro garante que teve uma infância feliz e revela: “Sou um privilegiado desde sempre. Tive uma infância espectacular. Sem luxos, sem nada, éramos cinco irmãos no mesmo quarto, mas fui super feliz em toda a minha vida”.

Texto: Maria Constança Castanheira; Fotos: Reprodução redes Sociais