Se nunca ouviu falar no mieloma múltiplo, então saiba que está longe de ser o único. Aliás, de acordo com os dados do estudo “Viver com Mieloma Múltiplo: Impacto na Vida dos Doentes em Portugal”, promovido pela Takeda, a maioria das pessoas diagnosticadas com este tipo de cancro do sangue também desconhecia o termo. (1)
Não foi o caso de Filipa Lopes, uma jovem a quem o mieloma múltiplo apanhou de surpresa. Durante a sua formação académica, numa aula de Hematologia, foi quando Filipa descobriu que esta é uma doença dos plasmócitos, ou seja, das células que existem na medula óssea e que produzem anticorpos, desempenhando, por isso mesmo, um papel importante na defesa do organismo contra infeções.
Estes plasmócitos, quando não são saudáveis, multiplicam-se desordenadamente e acumulam-se na medula óssea, prejudicando a produção normal de outras células sanguíneas e danificando a estrutura óssea. (2)
Esta é uma doença mais comum nos maiores de 65 anos. Mas isso não a impede de surgir em pessoas mais novas, como acontece com a Filipa, diagnosticada com apenas 29 anos e que, hoje, conhece ainda melhor o que é o mieloma múltiplo.
Com formação académica na área da saúde, no momento em que viu que a alteração na eletroforese de proteínas persistia, Filipa Lopes sabia que algo estava errado e que era necessário recorrer a um especialista em cancros de sangue.
Não só porque é uma doença pouco frequente, que afeta pessoas mais velhas, mas sobretudo porque associou os sintomas que sentia – fadiga e dores de costas – à intensidade do ritmo com que vivia os seus dias.
Embora o mieloma múltiplo seja uma doença oncológica incurável, os avanços na pesquisa e desenvolvimento médico têm melhorado significativamente as opções de tratamento e sobrevivência para quem tem este diagnóstico.
Novos medicamentos e abordagens terapêuticas estão a ser continuamente desenvolvidos para ajudar a controlar a doença e melhorar a qualidade de vida dos doentes. (3)
Foram vários os meses até que a Filipa pudesse efetivamente dar nome à doença cujos sintomas lhe impactaram a vida: o mieloma múltiplo.
Um problema para o qual é essencial, confirma esta doente, uma boa rede de apoio e informação fidedigna, não só sobre a doença, mas também sobre os possíveis tratamentos.
É que um doente informado tem melhores probabilidades de ter melhores cuidados de saúde e, consequentemente, uma melhor qualidade de vida.
Manter um espírito positivo, e estar a par dos avanços da ciência, é o que a mantém otimista em relação ao futuro.
Com sintomas inespecíficos, e que podem variar de pessoa para pessoa, o diagnóstico nem sempre é rápido. Os principias sinais e sintomas desta doença incluem dores ou fraturas ósseas (sobretudo nas costas, anca e crânio), cansaço persistente devido à anemia, perda de peso inexplicada e infeções frequentes (1).
Mas, um diagnóstico precoce, tratamento e cuidados de suporte adequados dão aos doentes a possibilidade de uma vida com qualidade, apesar de todos os desafios. E é isso mesmo que a Filipa partilha: o desejo de uma vida plena e feliz.
Referências
1 Sousa H, Cunha L, Barbosa I, Chacim S, Francisco A, Tato J, João C. “Living with multiple myeloma: Impact of the disease on patients’ life in Portugal”, 2023.
Disponível em: https://www.sph.org.pt/images/reuniao_anual/2022/livro_resumos_SPH_2022.pdf
Consultado em fevereiro de 2023.
2 https://www.mielomanavidareal.pt/mieloma-multiplo.html
3 https://www.apcl.pt/pt/doencas-do-sangue/mieloma-multiplo
VV-MEDMAT-100989 aprovado em março de 2024
Conteúdo: Takeda – Farmacêuticos Portugal, Lda.
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