Jéssica Galhofas conta tudo sobre agressão a colega: “Foi ela quem me provocou primeiro”

Jéssica Galhofas, atual futebolista do Esposende, garante que não encostou a sua cabeça à da árbitra e que nem a ameaçou. Frisa que apenas respondeu à provocação de Tânia Patrão.

11 Jan 2025 | 6:55
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Jéssica Galhofas foi suspensa por quatro jogos na sequência de uma altercação com a árbitra Tânia Patrão. Tudo aconteceu no encontro entre o seu clube, o Esposende, frente ao Merelinense, a contar para o terceiro escalão do futebol feminino, com a árbitra a acusá-la de ameaças e de lhe ter encostado a cabeça no final do jogo, que
acabou empatado.

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Em exclusivo à TV 7 Dias, a ex-concorrente da Casa dos Segredos conta a sua versão. “Eu nunca encostei a minha cabeça à dela, nunca a ameacei. E temos de ser claros que foi ela quem me provocou primeiro”, esclarece, explicando o que sucedeu. “O meu mister não gostou de ela ter dado cinco minutos de compensação e só jogarmos dois. Ficámos chateadas, tentámos perceber o porquê, ela deu vermelho ao meu mister e eu só lhe disse ‘isso é ridículo, não estou a perceber o porquê’. Ela vira-se para mim e diz-me ‘tu volta para os reality shows’. Eu não me ia exaltar ou responder se ela não me tivesse dito nada”, defende-se Jéssica, garantindo que não gostou desta observação.

“Sinto-me completamente injustiçada”

Eu respondi e perguntei ‘como assim, vai para os reality shows?’ Depois, sim, disse-lhe que ela para médica não servia, mas em resposta ao que ela me tinha dito. Depois disto, ela vai ao bolso e dá-me vermelho. As minhas colegas agarram-me, sim, mas para me dizer para eu não continuar a falar, porque podia ser pior. Nunca lhe encostei a cabeça, nunca a ameacei, tudo mentira. Nunca disse ‘espero por ti lá fora’, porque é que haveria de fazer isso? Para piorar a minha situação?”, questiona, dizendo que tem noção que é “uma figura pública” e da imagem que tem.

Não me posso pôr a jeito. Dá nisto, é vergonhoso para mim enquanto pessoa, a maior parte das pessoas que me acompanharam na televisão sabem como é que eu sou. Sinto-me completamente injustiçada” frisa. Jéssica Galhofas garante ainda que não tem qualquer processo disciplinar, apenas ficou suspensa por quatro jogos. Já a versão da árbitra Tânia Patrão é diferente.

“Quando me dirigia para o túnel de acesso aos balneários, num clima de medo, ansiedade e receio da minha integridade física, fui confrontada de forma ameaçadora pela jogadora n.º 2 da equipa B [Esposende], Jéssica Soraia Cruz Galhofas, que me encostou a cabeça de forma violenta, dizendo ‘Tu não vales m… nenhuma como médica, quanto mais como árbitra’. Foi dada ordem de expulsão à referida jogadora, que foi retirada pelas colegas de equipa, mas a mesma tentava sempre dirigir-se a mim de forma violenta. Logo a seguir, conseguiu soltar-se, correndo rapidamente na minha direção e ameaçando a minha integridade: ‘Espero por ti lá fora, isto não vai ficar assim!’”, lê-se no relatório do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol.

Ana Lúcia Sousa (ana.lucia.sousa@worldimpalanet.com); 
Fotos: Reprodução Instagram
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