Dor irreparável! Joana Amaral Dias chora a morte do pai

Morreu o psicanalista e professor universitário Carlos Amaral Dias. O pai da psicóloga e antiga deputada do Bloco de Esquerda Joana Amaral Dias tinha 73 anos.

03 Dez 2019 | 14:06
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Poucos dias depois de ter visto a família aumentar, com a adoção de um filho, Joana Amaral Dias chora a morte do pai. A notícia da morte de Carlos Amaral Dias foi confirmada, ao início da tarde desta terça-feira, 3 de dezembro, por vários órgãos de Comunicação Social. O psicanalista e professor universitário tinha 73 anos.

Além da também comentadora televisiva, Carlos Amaral Dias deixa outros três filhos. O conhecido psicanalista era o diretor do Instituto Superior Miguel Torga, em Coimbra, cargo que abandonou recentemente.

A causa da morte não é conhecida. Quanto ao seu historial clínico, sabe-se que corria o ano de 2012 quando sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC). As sequelas deixadas levaram-no a afastar-se do exercício das suas funções durante aproximadamente cinco anos, tendo, por isso, regressado ao ativo em 2017.

 

Luto após dias de alegria

 

Carlos Amaral Dias morreu numa altura em que a filha Joana tinha visto o seu agregado familiar aumentar. Sete anos depois de ter dado entrada com um pedido de adoção, e já com dois filhos, a antiga deputada do Bloco de Esquerda recebeu a notícia de que ia ser mãe pela terceira vez. A psicóloga é agora oficialmente mãe de Dinis, de dois anos, uma criança que veio mudar por completo a vida da família.

Na passada sexta-feira, no programa Você na TV!, da TVI, Joana Amaral Dias partilhou como está a ser o processo de adaptação de Dinis. «[Ele] É muito carente. Quer muito colo, quer muita atenção, mas não me importo nada. Acho que o próprio trauma é por ser institucionalizado», relatou.

Há sete anos, Joana Amaral Dias estava solteira. Entretanto, conheceu o atual companheiro, Pedro Pinto, e ambos tiveram uma filha, Luz, atualmente com 3 anos. Nada que tenha feito esmorecer a vontade de adotar.

«Queríamos adotar, independentemente de termos ou não um filho biológico… Tomei consciência de que havia crianças que não tinham uma casa e uma família. Sempre achei um absurdo! Tantas casas que não têm crianças. Tive mais consciência política quando me dei conta que em Portugal existem 60 mil crianças institucionalizadas… nós temos condições em casa e amor para dar», confessou a Manuel Luís Goucha e Maria Cerqueira Gomes.

 

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Texto: Dúlio Silva | Fotografias: Impala e reprodução redes sociais
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