Joana Machado Madeira, de 31 anos, foi a convidada de Júlia Pinheiro no programa “Júlia” desta quinta-feira, dia 2 de fevereiro. A mulher de Eduardo Madeira recuou até ao passado para relembrar as dificuldades que teve em mudar-se para Lisboa. Natural de Elvas, no Alentejo, Joana fez as malas e foi para a capital, com apenas 18 anos e “20 euros no bolso”.
A artista correu atrás de um “sonho” e teve de passar por várias dificuldades. “Eu tinha a certeza que ia dar certo (…) sabia que tinha que vir para Lisboa, que devia haver alguma coisa à minha espera.”
Joana teve de partilhar quarto com outra amiga enquanto procurou emprego, porém os primeiros tempos foram bastante difíceis e a atriz recorda que não tinha os ingredientes, como cenouras e batatas, para fazer uma simples sopa, tendo tido a necessidade de ir para a rua e pedir comida em lojas à volta.
“Dê-me uma cenoura, e davam-me. Depois, ia a uma rua mais abaixo e pedia uma batata, depois pedia outra batata, e fazia uma sopa”, começou por dizer. Mas não só. Joana confessou que teve de ir aos armários das colegas de casa para lhes roubar alguns ingredientes: “Às raparigas que dividiam casa comigo, roubava um bocadinho de azeite. Ia aos armários delas, não devia. Tirava um bocadinho de azeite de uma, um bocadinho de sal da outra”, recordou.
“Eu cheguei a vir bater palmas a Júlia”
Mesmo com todos os obstáculos, Joana não cruzou os braços e resolveu inscrever-se em todas as agências de figuração, numa tentativa de entrar no mundo da televisão e chegou, inclusivamente, a “bater palmas” no programa de Júlia Pinheiro.
“Sempre na esperança que um dia ia ter uma oportunidade”, afirmou, para surpresa da apresentadora. Foi o realizador Fernando Ávila “descobriu” o talento de Joana e que lhe deu uma chance para trabalhar na área. Curiosamente, foi também o responsável por ter conhecido aquele que, mais tarde, viria a ser o seu marido e pai das duas filhos: Eduardo Madeira.
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Texto: Inês Borges; Fotos: DR