“Dois anos de saudade”: João Baião não esquece Maria João Abreu

João Baião assinalou este dia 13 de maio para assinalar os dois anos da morte da amiga Maria João Abreu, que partiu vítima de um aneurisma cerebral.

13 Mai 2023 | 14:50
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João Baião vive com mágoa desde a Maria João Abreu. A atriz chocou tudo e todos ao ter falecido aos 57 anos, inesperadamente, no dia 13 de maio de 2021, vítima de um aneurisma cerebral. Dois anos depois, continua a ser relembrada pelo canal e amigos próximos, como é o caso do apresentador, que começou o dia a recordar a artista.

“Dois anos de saudade. Minha querida João!“, escreveu o comunicador nas redes sociais ao partilhar um conjunto de fotografias de Maria João Abreu.

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“Nós que ficamos cá”

O filho mais novo da atriz, Ricardo Raposo, recordou a mãe em conversa com Júlia Pinheiro. 

“Ela merecia viver mais… Nós que ficamos cá, a nossa dor, é a parte egoísta da coisa, porque ela é que se foi embora. A minha grande dor é ela não poder presenciar os filhos, os netos…“, disse. “A conclusão a que tenho chegado e que tenho dito a algumas pessoas é que a dor não vai embora, é impossível, vamos convivendo com ela, vamos sabendo abraçar a dor cada vez mais”, explicou.

“Ela merecia viver mais”

Ricardo esteve ao lado da mãe nos últimos momentos de vida. “Isto custa muito!”, garantiu, revelando um dos mais marcantes durante os dias em que Maria João Abreu esteve internada. Num dos momentos de consciência, a atriz disse aos filhos que os amava. “Custa-me não saber com que conteúdo ela estava a dizer isso. Se era uma despedida, se não era… O que me custa mais é ela não ter tido noção de ter partido e isso é uma coisa que me assombra, é a parte mais chata, ela merecia viver mais”, confessou.

Nestes últimos dois anos, Ricardo cresceu na sua carreira enquanto ator e lamenta que a mãe não esteja viva para ver as suas conquistas. “Esta novela que eu entrei, já depois do falecimento, foi uma espécie do último grande feito dela em relação a mim”, disse, referindo a ‘Amor Amor’, da SIC.

Aquando do funeral, Ricardo e o irmão, Miguel, viram-se impedidos de ir, por causa da covid-19. Eu não tive Covid, estava em isolamento porque estive em contacto com o meu irmão. Estive com ele, cheios de baba, ranho, tudo e mais alguma coisa, como deves calcular… E foi doloroso não poder estar lá a dar aqueles abraços a tanta gente“, começou por contar.

No entanto, confessou que este impedimento foi também um alívio. “(…) Por outro lado, há um lado meu que sentiu paz em não enfrentar aquele momento. E o meu irmão também. Não te te sei explicar isto, se é egoísmo da minha parte. Foi uma paz não enfrentar aquele momento tão doloroso“, explicou. Veja aqui a conversa.

Texto: Inês Borges e Inês Neves; Fotos: DR

 

 

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