Quase 12 anos depois, o desaparecimento mais mediático do século XXI volta a ser tema de conversa a nível mundial. O documentário O Desaparecimento de Madeleine McCann, chega esta sexta-feira, 15 de março, à plataforma digital Netflix.
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A série documental contém informações e depoimentos recolhidos em Portugal e vai contar com entrevistas a personalidades como a jornalista Sandra Felgueiras e o ex-inspector da Polícia Judiciária Gonçalo Amaral.
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Nas primeiras imagens libertadas pela Netflix, é possível ouvir Sandra Felgueiras afirmar que terá sido enganada pelas autoridades. «Aqueles polícias mentiram-me», afirma a jornalista da RTP que acompanhou o caso.
O Desaparecimento de Madeleine McCann não segue a linha de documentários «true crime» que a Netflix tem lançado nos últimos anos. Ou seja, o objetivo dos oito episódios não é tentar resolver o mistério mas sim fazer uma «abordagem holística» àquele que foi um dos maiores furacões mediáticos da primeira década de 2000.
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Olhar para o caso de uma maneira «que nunca tinha sido feita»
Em entrevista ao site The Atlantic, Emma Cooper, uma das produtoras executivas do documentário, explica que tinha chegado a altura «de olhar para o caso, de forma próxima e forense, de uma maneira que nunca tinha sido feita». Nos primeiros episódios, além de uma contextualização dos acontecimentos, na praia da Luz, no algarve, é também abordado o fenómeno mediático em torno do desaparecimento da criança britânica.
Robert Murat e Sergey Malinka, que chegaram a ser suspeitos do caso, surgem no documentário. «Eles queriam que eu confessasse. A certa altura, senti que estava a ser tramado», confessa Murat, 12 anos depois de o facto de se ter tornado suspeito do desaparecimento de Maddie lhe ter destruído a vida.