Esta quinta-feira, dia 10 de janeiro, a TVI levou para o ar a reportagem da jornalista Ana Leal cuja temática deu muito que falar. Maria José Vilaça, a psicóloga que surge na reportagem filmada com câmara oculta, é responsável por sessões de «aconselhamento espiritual» numa Igreja em Lisboa.
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A psicóloga, presidente da Associação de Psicólogos Católicos, defende ideias muito polémicas sobre a homossexualidade. Entre elas, apoia a ideia de que é possível mudar a orientação sexual das pessoas. Para isso, realiza as terapias de reconversão ou reorientação sexual, recorrendo a consultas com psicólogos, psiquiatras e padres da Igreja Católica.
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José Carlos Malato, homossexual assumido, não deixou passar o assunto em branco e fez questão de partilhar a opinião através de uma publicação no Instagram.
O apresentador da RTP recorreu a um artigo de uma publicação nacional, de 2016, em que Maria José Vilaça afirma que «ter um filho homossexual é como ter um filho toxicodependente».
«A Ordem dos Psicólogos já se demarcou e criticou esta energúmena»
Malato começa por referir-se à psicóloga como «criatura», arrasando-o com as palavras e exigindo a expulsão da mesma da Ordem dos Psicólogos.
«A Ordem dos Psicólogos já se demarcou e criticou esta energúmena. Expulsem-na! Mais uma vez reafirmo a minha convicção de que o acto médico não deve, nem pode, ser contaminado por qualquer convicção religiosa. O juramento hipocrático devia incluir esta cláusula. Quanto do que tem sido construído foi agora destruído com afirmações deste tipo? Quanto sofrimento vai causar, já causou?», diz o rosto da RTP.
«Que Deus lhe perdoe porque ela sabe bem o que faz!», remata.
Texto: Redação WIN Conteúdos Digitais/ Fotos: Arquivo Impala e DR