José Carlos Pereira EMOCIONA-SE: «isto abre-nos os olhos para a efemeridade da vida»

José Carlos Pereira recorda um dos momentos mais dramáticos da sua vida: o cancro do pai e o enfarte da mãe. Emocionado, o médico confessa ter uma nova perspetiva sobre a vida.

05 Fev 2019 | 18:29
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Em entrevista a Júlia Pinheiro, na SIC, José Carlos Pereira revela ter, recentemente, apanhado dois sustos com o pai e a mãe, que ainda estão muito presentes na sua memória. Zeca, que está agora dedicado à vida de médico, revela que percebeu a «efemeridade da vida», especialmente porque os progenitores são os maiores pilares da sua vida.

«O meu pai começou a emagrecer eu comecei a ver os sinais. Pedimos umas análises e as notícias não foram as melhores. O meu pai teve um cancro no final deste ano [2018]. Felizmente foi diagnosticado a tempo. Assim que eu vi as análises, tentei por todos os meios conseguir que ele fosse operado. Aconteceu e quero agradecer aos médicos que me ajudaram. Felizmente, foi diagnosticado a tempo, não teve de fazer quimio. Foi um cancro colo-retal que normalmente tem uma sobrevivência muito boa, cerca de 70 por cento», contou.

Depois do pai, foi a vez da mãe  do ator sofrer um grave problema de saúde. «Depois mais tarde, em dezembro, mais um susto. A minha mãe teve um enfarte, que também me deixou muito abalado. Toda a gente sabe a ligação que tenho com ela e isto vai nos abrindo os olhos para a efemeridade que a vida tem. Tudo isto vai mexendo connosco e vai nos dando alguma maturidade…»

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Agora, Zeca dá ainda mais valor ao pai e à mãe. «Isso por si só vai-me tornar uma pessoa mais ligada a eles. Tento ser cada vez melhor pessoa, ser melhor namorado, ser melhor pai, tento ser melhor filho porque sei que durante muitos anos, por toda a vida que tive, por todos os bons e maus momentos por que passei, as coisas não estariam assim tão bem. Eu não estava assim tão disponível para eles, pelo trabalho, pela vida que tinha, pela exigência do trabalho, por tudo e mais alguma coisa. Eu, neste momento, tento dar mais às pessoas que realmente interessam que são eles».

José Carlos Pereira admite que o cancro do pai e o enfarte da mãe foi uma «abertura de olhos». «Eu tenho de estar lá para eles, por tudo o que me deram ao longo da vida». Depois, em lágrimas, Zeca admite que cada vez mais lhes diz o quanto os ama. «Acho que quanto mais vezes disser, melhor me vou sentir», termina, emocionado.

Texto: Redação Win – Conteúdos Digitais; Fotos: Impala  

 

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