Polémico como sempre, conversador e aberto como poucos, José Cid está de regresso para dois concertos que têm tanto de único como de diferente. O músico de 75 anos traz de volta o álbum de rock progressivo 10 000 Anos Depois Entre Vénus e Marte, lançado originalmente em 1978.
Em entrevista ao nosso site, José Cid fala de Donald Trump, da atualidade política e profetiza. «Estamos na iminência de uma terceira guerra mundial».
«Fui perseguido e proibido de cantar»
Com uma carreira que percorre cinco décadas, José Cid relembra que, nos tempos do regime ditatorial de Salazar, escapou à prisão por unha negra. «Fui perseguido e proibido de cantar».
José Cid recorda os bastidores DAQUELA foto. Veja o vídeo
Verdadeiro recordista de participações no Festival da Canção, o músico não tem senão elogios para Salvador Sobral, que irá representar Portugal no certame europeu de música. «O Salvador canta muito bem. Esta música vem contra a corrente». Nesta entrevista, Cid revela também qual a derrota no Festival da Canção que lhe deixou um amargo de boca.
Sempre sem papas na língua, José Cid lança farpas aos seus detratores e assume que gosta de ser um provocador. «Eu sei que irrito. Às vezes faço de propósito», confessa.
Casado há três anos e meio com Gabriela Carrascalão, José Cid explica como o amor, aos 75 anos, é vivido de outra forma. E adianta: «aos 75 anos, não se fazem as pazes com sexo».
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Texto: Raquel Costa | Fotos: Arquivo Impala
(entrevista publicada em abril de 2017 no Portal de Notícias)