José Luís Cardoso tem vivido momentos de «sufoco e angústia» e à TV 7 Dias admite que tem passado um autêntico inferno nas mãos da irmã e da mãe. «Estou completamente sozinho e esta fase de pandemia só veio piorar tudo, porque não dá para sair, ir ter com amigos, distrair-me deste ambiente. Sou prisioneiro na minha própria casa. Vivo fechado no meu quarto. Só saio para cozinhar as minhas refeições e assim que acabo levo o prato para o quarto e como lá fechado», explica o nortenho, com tristeza.
As quezílias com a irmã fizeram com que se afastasse da sua mãe, Elisa Cardoso. «A minha mãe era mãe-galinha, mas deixou de ser, tomou o partido da minha irmã, sem eu perceber o motivo. A minha irmã fez-lhe uma lavagem cerebral contra mim. Eu, para evitar estar constantemente a discutir, simplesmente não posso sair do meu quarto. Eu tenho horas específicas para fazer a minha comida, para não me cruzar com ninguém na cozinha. Em relação à minha mãe, é só ‘bom dia’ e ‘boa tarde’. De resto, tudo o que ela me diz é só para me chatear», confidencia o ex-concorrente de Casados à Primeira Vista e ex-marido de Graça Peralta, que não esconde a mágoa que sente.
«Sinto-me muito triste. Isto não é nada, não é vida para ninguém. A minha mãe está constantemente a deitar-me abaixo. Diz que não vou ser independente, que não sei fazer nada de jeito, que a minha comida é uma porcaria. Inclusivamente, já me pôs fora de casa, disse que tinha de sair daqui e fazer a minha vida», avança o conde.
Apesar de tudo, José Luís não baixa os braços e está decidido a mudar de vida. «Agora sei que consigo ser independente! Vou às compras, faço a minha comida, trato da minha roupa, tudo! Apesar de ter acabado de fazer 58 anos, quero tornar-me um homem moderno, e um homem moderno não pode ter certos hábitos que eu tinha», admite, esperançoso de que a relação com a mãe possa melhorar.
«Talvez quando conseguir ter um quarto ou uma casa sozinho, a minha relação com a minha mãe melhore. Tenho quase 60 anos, já não estou disposto a viver desta maneira, é muito complicado e desmotivante», remata, cabisbaixo.
Texto: Maria Inês Gomes (ines.gomes@impala.pt); Fotografias: Arquivo Impala e reprodução redes sociais
(artigo originalmente publicado na edição nº 1733 da TV 7 Dias)
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