Portugal está de luto pela morte de José Mário Branco. Nome incontornável da cultura portuguesa, o reconhecido músico de intervenção morreu, esta terça-feira, 19 de novembro, vítima de um acidente vascular cerebral. Tinha 77 anos.
A arte corria no sangue da família. Prova disso é o ator Diogo Branco, que foi beber às influências do avô e mostrou recentemente, no programa A Tua Cara Não Me É Estranha, o talento que tem para a música. «A música está no sangue e em gerações diferentes e com motivações diferentes também. Eu, talvez mais do que o Diogo, tenha essa herança mais próxima. […] O certo é que eu ando a navegar entre o filho do outro e o pai do outro», contou o pai de Diogo Branco, Pedro Branco, na altura do filho no formato da TVI, à TV 7 Dias.
Devastado com a morte do avô, Diogo Branco prestou-lhe uma emotiva homenagem nas redes sociais. «[É] Difícil expressar-me nesta manhã cinzenta… Perco um Avô, mas todos perdemos um artista, um cantor, compositor, um homem que fez tanto pela cultura (e não só) do nosso país e que deixa connosco o fruto do seu trabalho que será certamente eterno», começou por escrever o ator.
Assumindo a «profunda admiração» que nutre por José Mário Branco, o ex-participante de A Tua Cara Não Me É Estranha recordou versos que o avô cantava em Zeca (Carta a José Afonso): «Nunca mais te hás-de calar, / ó Zeca, para nós, / canta sempre sem parar / que é seiva e flor, a tua voz».
«A tua voz cantará para sempre, meu querido avô…», rematou Diogo Branco.
As cerimónias fúnebres de José Mário Branco têm início marcado para as 17 horas desta quarta-feira, 20 de novembro, no Salão Nobre da Voz do Operário, em Lisboa. O funeral acontece na tarde do dia seguinte, com o corpo a seguir, às 17h30, para o Cemitério do Alto de São João, também na capital.
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