Juliana Vieira pode ser considerada um fenómeno dos reality shows da TVI. Até porque não foi a participação no Big Brother que faz com que esteja constantemente a aumentar a legião de fãs que tem. É com o nome de Jully Rose e com conteúdos atrevidos e ousados que a jovem de Fátima faz grande sucesso. Numa conversa exclusiva com a TV 7 Dias, Juliana Vieira não deixa nada por dizer sobre fotografias e vídeos que fazem com que ninguém sem lembre das baixas temperaturas que deixam muitos a bater o dente.
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Para começo de conversa, Juliana Vieira revela a origem da ideia para apostar em conteúdos ousados. “Desde sempre que consumo muita arte e quando comecei a estudar a parte da performance, fotografia… adorei. Passei a seguir bastantes fotógrafos atuais que fotografavam nu artístico, mulheres modelos que gostavam também deste ramo e assim foi. Comecei a fotografar com profissionais na brincadeira, fotos sensuais, nu parcial e amei os resultados! O corpo de uma mulher seja de que forma for, é fantástico! Tinha bastantes seguidores na altura e como não podia postar essas fotos nas minhas redes sociais porque a política e regras da comunidade do Instagram não permite, e tinha várias pessoas com interesse nas fotografias, aderi em vender algumas fotografias e vídeos de alguns pormenores das sessões”, conta.
“Tive mais medo em relação à minha família”
E esta foi uma decisão sem hesitações ou receios. “Receio da minha exposição acho que nunca tive. Tive mais medo em relação à minha família. Medo que não conseguissem lidar com certos comentários porque eu já sabia que ia ser o choque para muitas pessoas. Tive algum medo também especialmente quando o conteúdo começou a vazar fora da plataforma, quando começaram a criar perfis de encontros com as minhas fotos. Chegaram até a usar fotos minhas nas páginas do jornal, liguei várias vezes para os contactos mas era sempre bloqueada assim que dizia que estavam a usar as minhas fotos”, lamenta. A modelo revela ainda o ponto em que percebeu que seria uma boa fonte de rendimentos. “Há sempre pessoas interessadas neste tipo de contudo, especialmente homens. Assim que criei o meu perfil tive logo bastantes pessoas a aderir. Pagam a subscrição e têm acesso a todo o conteúdo. É como se fosse um Instagram pago mas com conteúdo livre e sem censura. Quantas mais pessoas, mais rendimento”, refere.
“Sou uma bebé no OnlyFans e quero continuar a ser”
Muitas são as histórias que chegam do estrangeiro que dão conta de mulheres que mudaram radicalmente de vida depois de aderirem ao OnlyFans, passando a ganhar milhões de euros. Será esta também a realidade portuguesa? “Acredito que com conteúdo mais explícito sim. Quanto mais sugestivo e agressivo for o conteúdo mais os fãs gostam. Mas não é o meu caso. Sou uma bebé no OnlyFans e quero continuar a ser”, explica. E será que esta estratégia permite rendimentos para viver apenas dos conteúdos ousados? “Sim. Quem fizer conteúdo mais pornográfico e mais agressivo. Se fizer bastante publicidade e tiver muitos fãs a querer ver, consegue-se viver apenas do OnlyFans, mas tem de ser uma coisa muito bem planeada porque há meses que podem ter 3000 subscrições e outros meses só terem 500 subscritos. Portanto, tem de haver dedicação na plataforma. No meu caso, o OnlyFans é somente um extra, um part-time mais focado nos meus humildes seguidores”, conta.
“Tive um subscritor que me pediu para o maltratar por mensagens”
Juliana Vieira aborda ainda a confusão que algumas pessoas fazem entre uma modelo de conteúdos ousados e uma acompanhante de luxo. “95% dos meus fãs respeitam muito. Depois, existem os 5% que tentam sempre sacar umas e outras coisas privadas mas sem sucesso. Enviam umas fotos na esperança de eu reagir aquilo, mas sem sucesso. No geral sou muito grata pelas pessoas que tenho na plataforma”, refere. E será que existem pedidos caricatos? “Tenho alguns (risos). Tive um subscritor que me pediu para o maltratar por mensagens. Chamar-lhe ‘gordo’, ‘feio’, ‘nunca vais ter ninguém’, ‘nojento de m*rda’ porque tinha fetiche com isso. Fiquei em estado choque e ainda hoje não acredito que existe esse fetiche”, conta.
Recorda-se de termos mencionado que Juliana Vieira Rose é um fenómeno dos reality shows? É que a participação no Big Brother não deu um boost de fama à modelo. “Tive muito pouco tempo na casa. Fui a única concorrente que saiu de fato banho e pela porta de trás. Não tive aquela coisa de sair e ir para ao estúdio. Não tive aquele reconhecimento assim. Quando me reconhecem na rua acho que é mais pelas plataformas e redes sociais do que pelo Big Brother”, salienta.
“Pensam que estou disposta a tudo como encontros”
E qual o impacto que os conteúdos atrevidos têm nos homens? Será uma barreira? “Muito boa pergunta! Às vezes pensam que por ter este tipo de fotos estou ali disposta a tudo como encontros e etc. Mas não! Acho que eu é que perdi o interesse num geral desde que comecei a fazer este conteúdo mais atrevido. Porque vi e li tanta coisa que eu é que perdi o interesse no geral”, explica. “Mas atenção que estou a generalizar. Quem quero ter por perto eu tenho. E não é por fazer este conteúdo que interfere”, salienta.
“Não tenho previsão para parar com isto”
Até quando é que teremos conteúdos atrevidos de Juliana Vieira? “Isto para mim é um part time temporário, mas ainda não tenho previsão para parar com isto… até ver”, responde. Terminando com desejos para 2024. “Que seja O Ano. Muitas viagens, muitos projetos, muita saúde e sucesso para mim e para todos os que gostam de mim”, conclui.
Texto: Bruno Seruca Fotos: Reprodução Instagram