Lágrimas em "Festa é Festa": Corcovada e Aida impedem António de emigrar e ele chora

Em breve, na novela “Festa é Festa”, em exibição na TVI, António (Luís Simões) está à espera do autocarro para Lisboa. A mãe (Susana Cacela) certifica-se de que ele tem tudo o que precisa e não consegue evitar chorar.

“Sabe Deus quando é que nos vemos outra vez. És tão bom, filho. Sempre foste. Custa-me tanto que te vás embora…”, diz. António também está triste, mas está a fazer o que acha ser o melhor para a família. “As manas vão estar ao pé de ti. E tu sabes que eu tenho de fazer isto. Vais ter uma boa vida, a mana vai poder continuar na universidade…”, afirma.

De seguida, encaminha-se para o local de partida. Aida (Ana Guiomar) e Corcovada (Maria do Céu Guerra) chegam ao terminal e ficam desanimadas ao perceber que o autocarro já partiu. Corcovada repara que há outro autocarro para Lisboa e as duas dirigem-se para lá.

Também em “Festa é Festa”: Aida e mãe de António comovem-se

António está prestes a entrar quando aparecem Aida e Corcovada. “Tu não vais a lado nenhum, querido António. A Aida contou-me o que se estava a passar, o que ias fazer pelos teus. És um menino de ouro…”, diz-lhe a idosa. A dona da mercearia e a mãe de António comovem-se. “Mas não podemos deixar que isso aconteça. O teu lugar é na Bela Vida. Então, a Aida foi pedir-me ajuda, e aqui estamos nós”, revela Corcovada.

António insiste que tem mesmo de ir e a idosa reforça: “Não, não tens. A Aida, que gosta de ti como uma mãe gosta de um filho, lá fez as suas continhas, mas a bolsa dela não dava para tudo e só podia pagar metade. Mas grão a grão… Tudo se faz. E é aí que entra a minha bolsa”. E acrescenta: “Eu tenho as minhas posses e o dinheiro não me serve para mais nada senão para isto: causas nobres. Considera os estudos da tua irmã pagos. E os da outra também. Sou eu que vou pagar tudo!”

E ainda: António desata a chorar e abraça as três mulheres

O empregado da mercearia e a mãe ficam boquiabertos e Aida revela: “Mas ficou acordado que eu pagava agora as próximas propinas.” A amiga sorri e alega que ela é um osso duro de roer. Aida começa a chorar e disfarça, dizendo que precisa dele na mercearia, e a mãe de António abraça-a, agradecida. “A dona Aida sempre gostou muito do meu menino. Nunca deixou que lhe faltasse nada, a ele e a nós”, diz.

O motorista começa a esbracejar, furioso com a demora. “Pode arrancar, que o miúdo não vai a lado nenhum! Xô, xô!”, diz-lhe Aida. “O único sítio para onde ele vai é para a Bela Vida!”, acrescenta a idosa. António desata a chorar. Puxa as três mulheres para si e abraça-as com toda a sua força.

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