Licínio França morre aos 67 anos. Ator sofria de Alzheimer (ÚLTIMA HORA)

Licínio França padecia de Alzheimer e estava internado num lar. Foi a filha quem avançou com a morte do ator, que foi casado com a atriz Noémia Costa. Tinha 67 anos.

30 Jan 2021 | 21:32
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Morreu, aos 67 anos, o ator Licínio França. A notícia foi confirmada, este sábado, 30 de janeiro, pela cantora e atriz Joana França, nascida do casamento terminado com a também atriz Noémia Costa.

“Parte contigo uma parte de mim… A verdade é e será sempre nossa, pai, assim como o nosso amor. Quando o tempo chegar, peço a Deus que me permita voltar a abraçar-te sem tempo para contar o tempo do nosso abraço”, escreve a jovem, numa mensagem partilhadas nas redes sociais.

“Amo-te, pai, e só quero que tenhas o teu mais do que merecido descanso. Descansa em paz, meu querido pai. Descansa em paz”, acrescenta a filha de Licínio França e Noémia Costa.

 

Licínio França estava internado em lar

 

O também cantor tinha Alzheimer e estava internado num lar de idosos, noticiou a TV 7 Dias, em exclusivo, em novembro de 2019. Há mais de uma década que a doença interferia com a vida do ator, que chegou inclusive a ser afastado de um projeto televisivo da RTP1, a série humorística “Câmara Café”, que se estreou em agosto de 2006.

“O Licínio tinha um papel com graça, mas teve de ser substituído porque ele já não conseguia decorar o texto. E portanto ficou, a partir daí, afastadíssimo de tudo o que era trabalho”, adiantou, na altura, à nossa revista, o produtor televisivo Aristides Teixeira.

Nos últimos tempos, o seu estado de saúde agravara-se consideravelmente.

 

A reação da ex-mulher, Noémia Costa

 

Também a ex-mulher, que atualmente pode ser vista na novela “Terra Brava” e na sitcom “Patrões Fora”, ambas exibidas pela SIC, já reagiu ao desaparecimento do ator. “Até sempre, companheiro. A nossa verdade fica connosco e com a filha que foi gerada com um amor maior”, escreveu, nas redes sociais.

Os dois foram casados durante 22 anos, tendo a separação acontecido em 2007.

 

Texto: Dúlio Silva; Fotos: Arquivo Impala
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