EXCLUSIVO: Ljubomir Stanisic sente-se «em casa» na TVI mas não fecha portas à SIC

Em entrevista exclusiva à TV 7 Dias, Ljubomir Stanisic fala sobre o regresso de Pesadelo na Cozinha à TVI. Diz estar «mais meiguinho» e afirma que se sente bem em Queluz de Baixo. Por agora.

08 Dez 2019 | 17:20
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b tem sido a alma do Pesadelo na Cozinha e, depois de já ter afirmado estar farto do formato, está agora de volta à antena com mais uma edição do programa. Em entrevista exclusiva à TV 7 Dias, o chef mais polémico da televisão fala sobre a possibilidade de ir para a SIC, sobre os restaurantes que procuraram a sua ajuda e ainda sobre o pior caso que teve nesta edição.

TV 7 Dias – Nesta edição, os restaurantes são piores ou melhores que nas anteriores?

Ljubomir Stanisic – Temos encontrado de tudo. Acho que as pessoas estão sobretudo mais preparadas, já viram as temporadas anteriores e tentam “esconder” melhor os problemas… Mas os que existem, encontramo-los na mesma.

À semelhança do que aconteceu na edição anterior, houve algum proprietário que o tirasse do sério e lhe desse vontade de desistir do programa… ou de dar um murro. Porquê?

Desistir do programa ou dar um murro não diria, mas há situações que nos levam ao extremo… São momentos com muita tensão, estamos ali para ajudar as pessoas, num espaço de tempo muito curto, e às vezes elas não ouvem ou ouvem e depois fazem exatamente o contrário… Na altura é difícil gerir, mas depois passa-me rápido. Não posso fazer mais do que já faço, cabe às pessoas aproveitarem ou não aquilo que lhes tentamos passar.

Tendo em conta que tem um restaurante nos Açores, esta edição vai até às ilhas?

Infelizmente, ainda não foi desta e tenho pena, porque é público que sou fã dos Açores e recebo muitas mensagens a pedirem ajuda, tanto para os Açores como para a Madeira… Mas são questões que não dependem de mim, que são decididas pela produção.

 

«Nunca digo nunca. E quando digo, não me levo a sério»

 

Esta vai ser a sua última edição do Pesadelo na Cozinha?

Não sei… Nunca digo nunca – e quando o digo, não me levo a sério.

Disse, em entrevistas, estar farto do programa e sempre disse não ser um homem da televisão. Devido a estes fatores, esteve contrariado ou menos paciente durante as gravações?

Não, pelo contrário. A produção até brinca comigo e dizem que estou mais meiguinho… Mantenho a mesma equipa desde o início, o Manuel Amaro da Costa, realizador, percebe-me como ninguém e funcionamos muito bem juntos. Há uma química que se vai aperfeiçoando e acho que o resultado vai ficando cada vez melhor, honestamente. Mas o público julgará.

Com o final do Pesadelo, a SIC é uma opção para o futuro? Já recebeu contactos por parte de Daniel Oliveira ou de Cristina Ferreira neste sentido?

Nunca fechei portas a nenhuma proposta e conheço bem o Daniel Oliveira e respeitamo-nos mutuamente, mas sinto-me bem na casa onde estou atualmente, tenho sido muito bem tratado e por isso, para já, é aqui que estou.

Pode dar-me um exemplo de um caso mais grave desta edição, sem citar o nome do restaurante e do proprietário?

O primeiro programa [nr: Apple House, emitido a 1 de dezmbro]

 

Textos: Carla Ventura; Fotos: Divulgação TVI

 

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