Ljubomir fez ‘ultimato’ a Nuno Santos: «Se não me deres a oportunidade, estamos na merda»

A entrada de Ljubomir Stanisic no Jornal das 8 de 15 de março aconteceu a pedido do polémico chef de cozinha. Dez dias depois, a estrela de Pesadelo na Cozinha agradece a confiança de Nuno Santos.

26 Mar 2020 | 21:00
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Estávamos a 15 de março quando o jornalista Pedro Pinto anunciava, no Jornal das 8, a participação de Ljubomir Stanisic por videochamada no noticiário da TVI. Nela, o polémico chef de cozinha atirava-se ao governo português e àquilo que considerava ser a inércia do executivo de António Costa nas medidas relativas à área da restauração para evitar a propagação da Covid-19.

«O governo não tem tomates para tomar a decisão» de decretar o fecho dos restaurantes, criticou a estrela do programa Pesadelo da Cozinha, também da TVI, numa altura em que o plano de contenção definia apenas a limitação a um terço da capacidade de cada estabelecimento de restauração, cabendo a cada empresário a decisão de fechar ou não o espaço.

«Os restaurantes que se lixem. O mais importante é a saúde pública! […] Não sei como vou pagar os ordenados de 80 famílias ao final do mês, mas prefiro proteger os funcionários», disse ainda.

Dez dias depois, Ljubomir Stanisic revelou que foi o próprio a pedir ao Diretor de Programas da TVI tempo de antena no canal de Queluz de Baixo. Em conversa com Rui Unas, no videocast Maluco Beleza, o chef do 100 Maneiras disse que uma das «coisas mais surreais» que fez durante a quarentena voluntária «foi ligar a Nuno Santos» e fazer-lhe uma espécie de ultimato.

«Viva, Nuno Santos! Obrigado por me teres dado ouvidos! Disse-lhe: ‘Preciso de dizer ao governo que precisa de ter tomates e, se não me deres essa oportunidade, estamos na merda’. Ele foi um grande homem com tomates a deixar-me eu poder dizer isso e todos os dias apoiou-me para continuar a dizê-lo», afirmou o protagonista de Pesadelo na Cozinha.

Já depois destas declarações, foi decretado estado de emergência nacional por causa da Covid-19. O governo permitiu, então, que os estabelecimentos de restauração pudessem continuar a funcionar, mas apenas em regime de take away ou entrega ao domicílio. Ljubomir Stanisic aplaudiu o decreto nas redes sociais: «Isto, sim, é ter tomates! Obrigado, senhor Presidente da República, obrigado, senhor primeiro-ministro! Vamos, Portugal!»

 

As outras «coisas mais surreais» que Ljubomir fez

 

Pedir para falar em direto na TVI não foi a única «coisa surreal» que Ljubomir Stanisic fez nos últimos dias. «Acho que fiz várias. Uma das primeiras foi tirar os meus filhos da escola uma semana antes de todas as outras pessoas, metê-los no carro e dizer: ‘Não há escola, meus putos, vão ficar em casa’», contou no mesmo programa digital de Rui Unas.

Outra foi quando o polémico chef de cozinha sentiu «falta da mãe e da irmã, que estão em completa proteção». «Peguei no carro, vim do Alentejo para Lisboa só para lhes dar um beijo à distância e dizer: ‘Gajas, estão boas? O rabo está fixe! A vossa animação está em cima?’. Elas disseram-me: ‘Caga nisso. Nós já estivemos na guerra há muitos anos’. Foi muito fixe!», relatou, numa alusão à Guerra da Bósnia, ele que nasceu na antiga Jugoslávia, atual Bósnia e Herzegovina.

E não se ficou por aqui. «A quarta foi surpreender os meus sogros. Ele fez anos no dia da declaração da emergência. No dia seguinte, fiz um cabaz. Matámos um pato e levámos-lhe um pato, para depenar ainda, com uma garrafa de vinho à porta de casa. Bazámos, ligámos-lhe e dissemos-lhe: ‘Olha, António, está um cabaz à porta de casa. Vê lá se ninguém te rouba’», rematou.

 

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Texto: Dúlio Silva; Fotografias: Arquivo Impala e Divulgação TVI

 

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