A batalha em tribunal entre Luciana Abreu e o pai, Luís Costa Real, prolongou-se durante mais de um ano. Luís Costa perdeu os 2 processos em causa na primeira instância e recorreu mas o Tribunal da Relação de Lisboa voltou a dar razão à cantora.
Uma vez que não há a possibilidade de novo recurso, Luciana saiu vencedora e não terá de pagar os 40 mil euros de indemnização pedida pelo pai.
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Segundo avança uma publicação nacional a agência que representa Luciana, a LVAM Productions, confirma que a atriz viveu momentos de verdeiro terror com medo do pai. Numa das provas apresentadas, uma carta enviada por Luciana, em 1999, ao presidente do Conselho Diretivo da Escola Aurélio de Sousa, a cantora ( na altura com apenas 14 anos de idade) queixava-se de ter apanhado «várias tareias» e pedia ajuda:
«Por favor protejam-me. Não o deixem entrar na escola».
Durante o processo contra o pai, Luciana Abreu explicou em tribunal que este a perseguia a ela, à mãe e às irmãs e que era violento.
«O meu pai seguia-nos e espancava-nos na rua. Quando fugimos de casa, ele vivia obcecado atrás da minha mãe. O tribunal, na altura, até o tinha proibido de se aproximar de nós X metros, já não me recordo bem, e ele, numa das vezes, apareceu-me na escola, bateu-me, e chamaram a polícia. Ele, como sempre, apresentava-se como Luís Carlos da Costa Real Sodré, descendente de Vasco da Gama, porque tinha Sodré no nome, e eu fui obrigada a fazer essa carta porque já tinha medo de ir para a escola. aliás, nós tinhamos medo de andar na rua, tentávamos andar sempre acompanhadas, mas nem sempre era possível, e fui eu que fiz essa carta a pedir ajuda ao diretorda escola para que barrassem a entrada do meu pai na portaria.»
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