«A decisão mantém-se», deliberou a juíza Joana Ferrer no início de tarde desta sexta-feira, durante a leitura de sentença do processo de violência doméstica contra Manuel Maria Carrilho, denunciado pela apresentadora Bárbara Guimarães. O ex-político é novamente absolvido.
Recorde-se que o antigo ministro da Cultura já tinha sido absolvido neste processo. O caso foi reaberto em dezembro do ano passado, a mando do Tribunal da Relação de Lisboa devido à falta de apreciação por parte do tribunal de um episódio entre o ex-casal. A decisão da juíza manteve-se.
Defesa de Carrilho diz que alegada ameaça de morte a Bárbara «não pode ser provada»
A batalha jurídica entre Manuel Maria Carrilho e Bárbara Guimarães está a chegar ao fim. Esta sexta-feira, 8 de março, Dia da Mulher, foram conhecidas as alegações finais. Na sessão antes da leitura da sentença, o advogado de Manuel Maria Carrilho afirma que a ameaça, que ditou a reabertura do julgamento, «não pode ser provada» e pede a absolvição do arguido. «O facto só pode ser julgado não provado», afirma.
Em causa está a data de uma alegada ameaça de Manuel Maria Carrilho à ex-mulher, Bárbara Guimarães. O episódio terá acontecido em Lisboa, a 14 de outubro de 2013, no entanto, a data tinha sido erroneamente apontada para dia 14 de setembro, pelo Ministério Público.