O regresso à normalidade: Marcelo de calções no supermercado e Costa na esplanada

Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa dão o exemplo nesta nova fase de desconfinamento. A nova normalidade exige regras de distanciamento e o presidente e primeiro-ministro mostram como se faz.

18 Mai 2020 | 11:47
-A +A

A nova normalidade encontrou-se com a velha normalidade este domingo num supermercado em Cascais. Com os seus calções favoritos, Marcelo Rebelo de Sousa fez o que qualquer cidadão tem de fazer nesta nova normalidade em tempo de pandemia: foi às compras de máscara e, na fila para pagar, respeitou o distanciamento social.

Já esta segunda-feira, 18 de maio, dia de reabertura de restaurantes e cafés, António Costa foi tomar o pequeno-almoço a uma das mais emblemáticas pastelarias de Lisboa, situada na freguesia de Benfica. «Já tinha saudades de um cafezinho na esplanada. Ainda por cima, o tempo está a ajudar», referiu entre sorrisos o primeiro-ministro que aproveitou para deixar uma mensagem de confiança aos portugueses.

Os restaurantes e os cafés «não estão a abrir de qualquer forma. Temos de recuperar a normalidade sem perder a confiança. Não podemos voltar à vida como estava em fevereiro, sabendo que o vírus continua aqui», mas à exceção das pessoas que estão doentes e devem estar em confinamento, as restantes podem «voltar à normalidade, cumprindo as normas de segurança».

À saída do café, e em declarações aos jornalistas, o governante voltou a frisar que se os portugueses cumprirem as normas da DGS, exemplo da higiene das mãos, uso de máscara e respeitarem o distanciamento social «é possível retomar a nossa liberdade». António Costa refere ainda que é compreensível que todos tenham receios e até ele não é mais corajoso, no entanto, «depois de não nos termos deixado vencer pelo vírus, não podemos deixar-nos vencer pela cura. É preciso ir vencendo estes receios, com confiança e sempre com cautela».

Texto: Raquel Costa e Carla S. Rodrigues | Fotos: redes sociais

 

Veja mais:
Ah, valente! Marcelo quer dar mergulho no mar à meia-noite do dia 6 de junho
André Ventura atacou e António Costa respondeu: «Levou um baile do Quaresma»

 

Pontos de Venda das Nossas Revistas

 

PUB