Marcelo Rebelo de Sousa renova o estado de emergência até às 23h59 do dia 30 de Janeiro, face à gravidade da situação da covid-19 em Portugal, que tem “um fim muito urgente e preciso: tentar conter e inverter o crescimento acelerado da pandemia, visível, nos últimos dias, em casos, internamentos, cuidados intensivos e, ainda mais, em mortos”, segundo a nota divulgada no site da Presidência da República.
Segundo o Presidente da República, “há que tentar obter resultados palpáveis no mais curto espaço de tempo possível, não deixando que a pandemia entre, ao nível do patamar existente, em fevereiro e março. Isso significaria multiplicação do número de mortos, situação mais critica nas estruturas de saúde, maior fragilização do clima de confiança das pessoas e comunidades, agravamento duradouro da crise económica e social”, lê-se na mensagem.
Marcelo: “Todos nós teremos de conjugar ânimos, vontades e resistências”
“A presente renovação e o confinamento que a acompanha pretendem criar um travão de reforçada emergência, evitando um alastramento, antes de a vacinação poder constituir um dique imunitário minimamente amplo e eficaz”, sublinha.
No final, Marcelo deixa ainda palavra de alento: “De novo, todos nós teremos de conjugar ânimos, vontades e resistências para alcançarmos o que alcançámos entre março e maio do ano passado – um suplemento de tempo e de alma num desafio de fim mais próximo, mas ainda indeterminado. Há quase um ano, vencemos esse desafio. Só há mais razões, hoje, para o vencermos, uma vez mais”.
Texto: Carla S. Rodrigues; Fotos: Arquivo
