Como é hábito, a gala do Big Brother terminou com mais uma ronda de nomeações que resultou num grupo de quatro concorrentes que estão em risco de abandonar a casa mais vigiada de Portugal. A Anastasiya, nomeada diretamente pelos colegas, juntam-se Márcia Soares, André Lopes e Zé Pedro Rocha.
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Joana apresenta curva da vida: O cancro da mãe, os ataques de pânico e o namoro tóxico
Joana Sobral apresentou a sua curva da vida na casa do Big Brother, da TVI. A concorrente de Viseu ‘abriu o coração’ perante o País e falou sobre os altos e baixos do seu percurso, entre muitas lágrimas. A doença da mãe foi um dos principais focos.
Joana é filha de mãe solteira. O pai foi para a Suíça quando os dois se separaram. “A minha avó estava em casa e ajudava-nos. É um pilar para mim e para a minha família”, disse, emocionada. Sobre a infância, Joana admite inseguranças e confessa que não conseguia dormir sozinha: “tinha medo do abandono. Não sei por que tinha essa insegurança.” Aos oito anos, sofreu o primeiro ataque de ansiedade. “Fui acampar com a minha família e acordo a meio da noite com um ataque de pânico. À medida que o tempo foi passando, tinha mais ansiedade. Não tinha um nome para isto”, explica.
“Não consigo rezar desde aí”
“Com 10/11 anos, sentia que havia alguma coisa que não estava bem em casa. Via a minha avó a rezar, até que mando uma mensagem à minha mãe. E a minha mãe diz que tem um cancro no estômago. Foi dos piores momentos da minha vida. A minha família lidou com isto de maneira muito intensa. Rezávamos muito. Não consigo rezar desde aí”, conta. “Em 2014, a minha mãe fica bem.”
Anos depois, aos 14 anos, foi viver com os tios para estudar artes. Nessa altura, passou por um namoro tóxico. “Terminei. Sentia-me muito perseguida . Fui aos hospital com hiperventilações. Não tinha fome.” Depois do liceu, foi para a faculdade e foi aí que tudo estabilizou e melhorou, embora não houvesse “fartura de dinheiro”. Depois disto, Foi um ano para Madrid de Erasmus.
Texto: Bruno Seruca Fotos: Impala e reprodução Instagram
