Eduardo Ferreira não esconde que a sua vida mudou desde o dia em que se soube que era um dos herdeiros de Marco Paulo. “Mudou um bocadinho. Mudou no sentido de sair à rua e as pessoas estarem a olhar, comentarem, estive de baixa… mas agora com o regresso ao trabalho é que vou ver”, afiança.
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O bombeiro sapador regressou ao trabalho na passada segunda-feira, dia 13, depois de um mês e meio afastado da sua corporação, em Braga. Em exclusivo à TV 7 Dias, Dudu explica por que razão decidiu voltar agora. “Estive de férias e depois meti baixa. Agora decidi vir trabalhar. Não vou estar só em casa, se não começo a ‘bater mal’. Vou ver como é que está, como vai ser na rua. Se me estiverem sempre a abordar e a querer tirar fotografias, volto a meter baixa”, avisa, explicando que no seu primeiro serviço após se saber que era herdeiro de Marco Paulo, teve de ir para o carro para que o trabalho pudesse fluir sem constrangimentos.
“Meti baixa por causa deste mediatismo, não é por estar tolo, ou por não estar a aguentar a pressão. É mais para salvaguardar os meus colegas. Eu ia para a rua e estava a tornar-se chato. Fui fazer um desencarceramento e virou um circo, no bom sentido. Era tudo a falar, a querer tirar fotografias comigo, e o meu chefe decidiu que eu tinha de ir para dentro do carro. Isto foi na sexta-feira a seguir a ter-se tornado público o testamento. Estive um mês de baixa”, partilha, convicto que “as coisas acalmaram”, por já não ser novidade. “Ao fim de um mês e meio, acho que acalmou. Está na hora de fazer a minha missão outra vez.”
Algo que também mudou foi a forma como o olham. “O meu nome não é nem Eduardo, nem é Dudu, passou a ser o ‘Herdeiro’: ‘Vai ali o Herdeiro’. Claro, eu ouço, as pessoas olham um bocadinho. Mas nunca alguém me chateou ou me tratou mal. As pessoas são carinhosas.”
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Texto: Ana Lúcia Sousa (ana.lucia.sousa@worldimpalanet.com) Fotos: Arquivo Impala e Reprodução Instagram