Margarida Corceiro sai em defesa de Gonçalo Ramos após vídeo íntimo ter-se espalhado

Margarida Corceiro, que também já foi vítima deste de tipo de crimes ao ver imagens suas nua a circular nas redes sociais, defende Gonçalo Ramos.

09 Dez 2022 | 15:50
-A +A

Margarida Corceiro saiu em defesa de Gonçalo Ramos depois de um vídeo intimo do jogador da Seleção Nacional ter caído na internet. A atriz também já foi vítima deste de tipo de crimes ao ver imagens suas a circular nas redes sociais sem o seu consentimento.

Na rede social Twitter, Margarida Corceiro, que namora com João Félix, também ele a jogar pela Seleção no Catar, mostrou o seu descontentamento com o assunto e criticou todos os que partilham o vídeo de Gonçalo Ramos ou outro com conteúdos semelhantes.

Margarida Corceiro defende Gonçalo Ramos

 

Gonçalo Ramos, 21 anos, o homem do jogo de Portugal contra Suíça e que marcou três dos seis golos, está a fazer correr muita tinta. Mas não por causa do futebol. Um vídeo intimo do jogador do Benfica caiu na net, esta quarta-feira, 7 de dezembro e está a ser amplamente partilhado nas redes sociais.

As imagens, aparentemente feitas para uma mulher, mostram o jogador num momento de masturbação. Não se sabe ainda quem divulgou o vídeo, mas as suspeitas caem na mulher que recebeu o vídeo do jogador. Aliás, a identidade da mulher em quem caem as suspeitas está também a ser partilhada nas redes sociais.

O nome do jogador entrou rapidamente para o topo das tendências no Twitter em Portugal e as partilhas feitas geraram muitas piadas e também muita indignação. O jogador terá sido alertado por um amigo do que se estava a passar, através de uma mensagem pelo instagram. Nas redes sociais está a correr a cópia de uma imagem de uma conversa alegadamente entre Gonçalo Ramos e um amigo, em que o jogador terá dito que já sabia do que estava a acontecer e pede para pararem as partilhas.

A partilha de vídeos íntimos ainda não é crime. Foi criada uma petição, em 2021, para tornar a partilha de pornografia sem consentimento crime público, mas tal ainda não acontece. Em outubro deste ano, o tema chegou a ser debatido na Assembleia da República, mas tornar esta ação num crime público não foi consensual, tal como refere o Observador, apesar de os deputados apoiarem o agravamento das penas para quem partilha conteúdo íntimo de forma não consentida.

Texto: Ana Lúcia Sousa
PUB