Maria Cavaco Silva exige investigação à Raríssimas

Madrinha da instituição de solidariedade, a ex-primeira-dama mostra-se «espantada e preocupada» com a gestão danosa.

14 Dez 2017 | 16:29
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Foi uma ex-primeira dama emocionada aquela que reagiu pela primeira vez ao escândalo da alegada gestão danosa da associação Raríssimas. Maria Cavaco Silva é madrinha da associação ainda presidida por Paula Brito e Costa e esteve, ao longo de vários anos, directamente envolvida nos trabalhos da associação e, em particular, na Casa dos Marcos. Em declarações aos jornalistas, na inauguração do presépio da Associação AFID, em Alfragide, a mulher do ex-presidente da República Aníbal Cavaco Silva afirmou:

«Nunca desconfiei de que pudesse haver má gestão. Estou muito espantada e muito preocupada. Muito espantada porque não esperava, muito preocupada porque não podemos prescindir dos serviços que a Raríssimas presta a tantas pessoas. Todos sabem que funciona bem, não podemos prescindir disso. Não somos suficientemente abonados para deitar fora uma Associação como a Raríssimas. Ela faz muita falta».

As primeiras declarações da ex-primeira-dama acontecem no âmbito de uma visita à Fundação AFID Diferença, esta quinta-feira. Emocionada, com a voz embargada e com um tom que poucas vezes lhe costumamos ouvir, Maria Cavaco Silva disse também ainda não ter falado com Paula Brito e Costa e que «por agora não» não o pretende fazer.

«Fiquei muito surpreendida, mas as pessoas passam e a Associação fica».

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