No passado mês de março, Maria do Céu Guerra foi obrigada a ausentar-se de “Festa é Festa”. Na história, a personagem da atriz, Corcovada”, viaja para o Brasil e, agora, a artista explica a razão do afastamento daquela que é uma das novelas de maior sucesso da televisão nacional.
Curiosamente, e à semelhança do que aconteceu na ficção, Maria do Céu Guerra interrompeu as gravações para ir mesmo passar uma temporada ao Brasil. “Fui fazer uma serie à HBO. Estive lá um mês e dez dias. Fiz uma interrupção [nas gravações da novela], mas tive a possibilidade de fazer trabalho adiantado”, começou por contar à TV 7 Dias. “Fui convidada há muito tempo, quando esta novela não tinha a segunda temporada. Agora não podia dizer que não”, acrescentou, explicando que esta série se chama “Área de Serviço”. “Tem uma série de atores portugueses e uma série de atores brasileiros. É uma comédia, escrita, dirigida e protagonizado por um ator cómico muito bom chamado Pedro Cardoso. Entra a Lúcia Moniz”, disse, sublinhando: “Gostei muito de fazer a Área de Serviço, mas também gosto muito de fazer a Corcovada”.
Maria do Céu Guerra mantém-se em “Festa é Festa”
“Festa é Festa” está no ar há mais de um ano, na TVI, e deverá continuar, pelo menos, até ao início do próximo ano. Apesar dos seus 78 anos, Maria do Céu Guerra garante que está de ‘pedra e cal’ na novela e que não pensa abandonar o projeto.
“Não esperava que fosse tanto tempo e fico muito contente com isso. As pessoas agarram-se a mim, dão-me beijinhos e agradecem. E pessoas de muitos estratos, quer sociais quer etários. Há muitos jovens que vêem com os avós”, disse. “Eu faço teatro ao mesmo tempo, eu tenho imensa energia. Segundo o que me diz a diretora de programas, a Gabi [Gabriela Sobral], eu sou imprescindível. Tenho-me disciplinado para guardar sempre tempo para as gravações”, acrescenta.
Maria do Céu Guerra mostra-se muito feliz com o sucesso deste projeto: “Sou da opinião que faz bem às pessoas, especialmente às pessoas de idade, às pessoas que estão em casa e às pessoas que viram passar estes dois anos tão tristes. Tenho informações de que essas pessoas têm melhorado bastante a nível de saúde com a perspetiva de terem todas as noites uma coisa que as faz rir, que as anima, que lhes dá boa disposição e as deixa ir para cama com um sorriso”.
