Miguel Raposo, que não pôde estar presente no velório de Maria João Abreu, falou pela primeira vez sobre a morte da mãe, duas semanas após o trágico desaparecimento da atriz. Foi com uma imagem a negro que o jovem escolheu ilustrar as primeiras palavras sobre a morte da progenitora. A atriz acabou por sucumbir a complicações causadas pelo rompimento de um dos dois aneurismas cerebrais com que fora diagnosticada.
O filho mais velho da malograda artista e de José Raposo recorreu à sua página de Instagram, esta sexta-feira, 28 de maio – duas semanas após o trágico desaparecimento da atriz – para “agradecer a todos o carinho imenso” que tem recebido ao longo dos últimos dias.
“Ainda não consegui responder a todas as mensagens pois são tantas as pessoas que lhe tinham amor. Isso é muito belo. E todas as noites leio mais palavras de conforto e respondo a mais pessoas”, começa por explanar o também ator, que salienta ainda que o afeto e o carinho continua a chegar de várias parte. “Não acaba o mar de cuidado que tiveram comigo e com os meus”, diz. “Por isso quero deixar aqui um agradecimento e reconhecimento muito grande pela generosidade.”
Sobre a perda da mãe, um acontecimento que comoveu o país, Miguel Raposo manifestou dificuldade em expressar “esta dor” que sente. “Não há palavra nem objeto que consiga medir esta dor. Mas a dor é suplantada pela consciência da sorte que é ter nascido de alguém assim”, afirma, aludindo à sua progenitora.
“Sou profundamente insuflado de amor por ter uma mãe assim. Ela vive em mim. Vive nas pessoas em que tocou. Vamos continuar a amar. Sempre”, remata.
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