Maria Sampaio, que dá vida a Valquíria na novela “Festa é Festa”, da TVI, mostrou-se sem filtros na conversa que teve com Maria Cerqueira Gomes no “Conta-me” deste domingo, 4 de dezembro. Na sua casa em Alenquer, a atriz, de 37 anos, falou sobre os pais, a vontade de ser mãe – e os tratamento de Fertilização In Vitro que tem feito para engravidar – bem como a relação com o marido.
Casada há quase seis anos com o bailarino Gonçalo Cabral, Maria Sampaio percebeu após a troca do primeiro beijo que estava diante do homem da sua vida. “Telefonei à minha melhor amiga a dizer que ia casar”, conta a atriz, enquanto admite que nunca pensou encontrar alguém que a “aturasse”. Isto, por considerar-se uma mulher independente e que diz o que pensa. O destino trocou-lhe as voltas. “O Gonçalo apareceu e é o oposto de mim. Eu sou mais organizada, ele mais sonhador”.
O maior desejo da atriz é aumentar a família, algo que ainda não aconteceu desde 2019, altura em que iniciou os tratamentos de Fertilização In Vitro, pois aos 25 anos teve de retirar as trompas devido a um problema de saúde. “Já fiz seis introduções de seis embriões”, revela Maria Sampaio, enquanto diz que agora está numa fase de pausa, antes de voltar a tentar. “Uma perda é sempre um luto”, sublinha, frisando que, neste processo, os homens “sofrem muito em silêncio”. Algumas mulheres também. Por isso, o rosto de ficção da TVI refere que faz parte de um grupo, constituído por 150 elementos do sexo feminino, no qual todas se apoiam e partilham alegrias e tristezas.
Maria Sampaio refere o que mais aflige na velhice
Após o casamento, Maria Sampaio regressou a Alenquer – município do distrito de Lisboa – onde viveu até aos 10 anos. O objetivo é aproveitar a vida do campo e estar mais perto dos pais, atualmente ambos na casa dos 80. A mais nova de quatro irmãos – a sua família acolheu ainda há anos mais duas crianças – a artista refere que desde cedo teve a sensação de que “iria te menos tempo de pais” do que os seus amigos. Assim, só pretende ter trabalho, qualidade de vida e capacidade financeira, pois há algo que não quer fazer: pô-los num lar. “Não julgo quem o faça, porque não tem outra forma”, mas é das coisas que mais me aflige”.
