Marta Rangel é uma pessoa atenta à atualidade, não fosse ela jornalista, e, por vezes, recorre às redes sociais para expressar a sua opinião sobre determinados assuntos. Desta vez foram as novas normas de aprumo impostas à Polícia de Segurança Pública que mereceram destaque.
Essas normas de aprumo exigem a remoção – no prazo de seis meses – de tatuagens com símbolos, palavras ou desenhos de natureza extremista, racista, partidária ou que incentivem à violência. Mas não só! Para além das tatuagens, os agentes de segurança pública devem ainda ter em atenção os cortes e cores de cabelo, a utilização de brincos, fios e pulseiras, a forma como apresentam a barba e o bigode e ainda fazer um uso apropriado de maquilhagem.
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Nos stories, a ex-candidata de Casados à Primeira Vista deixou a sua opinião quanto à remoção das tatuagens, o principal foco da questão e que mais tem dado que falar.
«De que adianta pedir aos agentes para remover tatuagens «racistas, xenófobas ou partidárias»? O que resolve proibi-los de entrar na esquadra de calções e chinelos? O que me interessa realmente são os valores, princípios e atitudes das nossas forças de segurança. Se apagarem as tatuagens e continuarem a ter comportamentos xenófobos e racistas, tudo ficará na mesma. É uma questão de imagem, apenas. E a imagem não muda o que está do lado de dentro. Apenas disfarça. Dêem-lhes formação, acompanhamento psicológico e condições de trabalho e deixem-nos vestir o que quiserem e fazer as tatuagens que lhes apetecer», pode ler-se.