Micaela recorda fase em que foi obrigada a trabalhar como empregada de limpeza

A cantora Micaela recuou no tempo para, em conversa com Daniel Oliveira, no programa “Alta Definição”, lembrar a fase em que deixou de lado a profissão de cantora e foi empregada de limpeza.

07 Nov 2020 | 14:20
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Micaela escolheu o programa “Alta Definição”, da SIC, para recordar o momento em que se viu forçada a suspender a carreira como cantora e ser empregada de limpezas. Em entrevista a Daniel Oliveira, a artista revelou ainda a reação dos filhos à mudança na vida profissional da mãe.

“Eles viram a mãe a sair de uma situação que era de palco, estrelato e reconhecimento e, de repente, a mãe estava a trabalhar num Marks & Spencer, nem estava a trabalhar num hotel. Mas a mãe estava ali porque tinha de estar, porque a mãe não tem medo de trabalhar”, diz a cantora, num vídeo promocional da entrevista que vai para o ar este sábado.

“É isto que passo aos meus filhos: é muito importante sermos honestos, trabalharmos, não nos faltar nada. E hoje podemos estar aqui [em cima] e amanha aqui [em baixo], mas com a mesma honestidade, com o mesmo amor e com a mesma entrega”, acrescenta. “E é nessa altura que ouço o meu filho dizer assim: ‘Mãe, tenho tanto orgulho em ti’”, revela.

 

 

O caso das dívidas ao banco

 

Em 2019, Micaela viu o seu nome envolvido em notícias que devam conta de que teria sido obrigada a entregar duas casas devido a dívidas à banca. “Existe, efetivamente, um apartamento que foi entregue ao banco e eu explico porquê. Há cinco anos [em 2014], eu separei-me. Quando assino o divórcio com o pai do meu filho, há um acordo em que ele assume a casa e eu saio e vou viver para a minha. Ele fica, a partir daí, a pagar a prestação. Eu saio da responsabilidade tendo o nome da minha casa.”

Segundo Micaela, tanto ela como o ex-marido nunca se deslocaram ao banco para tratar da situação. Após a separação, o pai do filho ficou a residir na habitação e a assegurar o pagamento das respetivas prestações.

“Não foi uma situação tratada com o banco, foi um ‘acordo de cavalheiros’ porque temos uma boa relação os dois. Não tirei o meu nome do empréstimo porque ele não tinha capacidade para fazer um empréstimo para ele e depois nós temos consciência de que o mercado de trabalho não está fácil. Ele chegou a um tempo em que não conseguia pagar a prestação. Nessa altura, sentamo-nos os dois e dissemos ‘o que é que vamos fazer?’”, esclareceu.

Uma vez que já não morava naquela casa, Micaela decidiu que o melhor para ambos era entregar a casa ao banco. “Não ia pagar uma casa na qual não estou a viver, como é óbvio, não vamos prejudicar ninguém. […] Entregámos ao banco, a casa foi vendida, ficou um valor de 50 mil euros por pagar, a dividir pelos dois, cada um tem a pagar 25 mil euros, ponto. Esta é a história e é isto que eu devo ao banco.”

 

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Texto: Inês Neves e Redação WIN; Fotografias: Arquivo Impala e reprodução redes sociais
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