Michelle Obama SOFREU ABORTO: «senti-me perdida e sozinha»

A ex-primeira dama norte-americana revela na sua biografia que fez tratamentos de fertilidade para ter as filhas, Sasha e Malia e que perdeu um bebé há 20 anos.

09 Nov 2018 | 16:45
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Michelle Obama revelou no programa da ABC, Good Morning America, que sofreu um aborto espontâneo há 20 anos.

«Senti-me perdida e sozinha», confessou a ex-primeira dama. Estas revelações surgem na sequência da promoção da sua autobiografia intitulada Becoming. A mulher de Barack Obama revelou também que as duas filhas do casal, Sasha e Malia, foram concebidas através de fertilização in vitro. «Apercebi-me de que tinhamos 34 e 35 anos. Tivemos de fazer tratamentos de fertilidade».

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A antecessora de Melania Trump confessou ainda que se sentiu diminuída após este episódio. «Senti que tinha falhado porque não sabia o quão comum eram os abortos espontâneos, porque não falamos sobre isso». Michelle Obama apelou também a que outras mulheres partilhem as suas histórias.

«É importante falar com as jovens mães sobre isto. Os abortos espontâneos acontecem, o relógio biológico é real! A pior coisa que fazemos entre nós, mulheres, é não partilharmos umas com as outras como é que os nossos corpos funcionam», disse ainda a ex-primeira dama.

 

 

«Ficamos a ruminar na nossa dor, a pensar que estamos, de alguma forma, danificadas», disse ainda Michelle Obama. A ex primeira-dama, de 54 anos e Barack Obama têm duas filhas: Malia, de 20 anos e Sasha, de 17.

Andreia Rodrigues sofreu dois abortos espontâneos

 

Michelle Obama segue, assim, as pisadas de nomes como Zara Philips, neta da rainha Isabel II, Beyoncé e Gwyneth Paltrow, que falaram publicamente sobre um assunto que ainda é tema tabu. Em Portugal, Andreia Rodrigues é das poucas figuras públicas que falou publicamente sobre o tema.

«Da primeira vez, no dia em que soube, estava a fazer o Grande Tarde, antes da emissão do programa tinha uma produção fotográfica e fui, fotografei, engoli as lágrimas e sorri. Uns dias depois disseram-me que teria de ser internada, pedi para que fosse durante o fim de semana, queria ir trabalhar na 2.ªfeira, não me queria entregar àquela dor. Entrei sábado de manhã e saí no domingo ao final da tarde. Chorei quando acordei, já no recobro, não havia dúvidas. No dia seguinte, lá estava eu em direto.», relatou Andreia Rodrigues, num longo post partilhado no seu blogue.

 

Texto: Redação WIN – Conteúdos Digitais | Fotos: Reuters

 

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