Miguel Guerreiro está de volta! “Nunca Paras” marca o regresso do jovem de 20 anos, que se tornou conhecido após vencer o concurso uma “Canção Para Ti”, da TVI. Dez anos depois da aventura que mudou a sua vida, o setubalense fala à TV 7 Dias sobre o seu percurso e ambições.
TV 7 Dias – Está de regresso às canções com “Nunca Paras”. Como descreve este tema?
Miguel Guerreiro – Retrata um novo Miguel, com uma nova essência, e representa um novo começo. Já consigo fazer as minhas músicas e gosto do que faço.
Como define esta sua nova essência?
Sou uma pessoa mais madura. Hoje, sei o que quero, e o que quero é fazer as minhas próprias músicas.
Que mensagem pretende transmitir com este single?
Não gosto de definir uma mensagem, porque acho que cada pessoa interpreta a letra à sua maneira. Mas esta letra fala sobre desilusão.
Já tem outros temas para lançar?
Estão muitos singles a ser preparados, agora é só definir a altura para os lançar. Ainda não estou a pensar num álbum, porque as pessoas não se recordam muito de mim. E, agora, quero que reconheçam o verdadeiro Miguel.
Por que diz que não o reconhecem?
Reconhecem o Miguel do passado, mas não o novo Miguel.
Depois de “Uma Canção para Ti”, na TVI, teve um sucesso efémero no Japão. Como recorda essa fase?
O Japão foi uma fase engraçada e tudo aconteceu depois de ter feito um anúncio publicitário para um ambientador. Daí assinei com a Universal Music no Japão, e como artista nunca mais parei… o pessoal acarinhou-me bastante, fiz várias tournées e até ganhei o prémio de Jovem Revelação.
Como lidou com a fama no Japão?
Não estava à espera que os japoneses me acarinhassem tanto. Foi uma rampa de lançamento incrível. Eles até faziam bonecos com a minha cara! Lá, era perseguido por jornalistas e fãs. Quando saía à rua, as pessoas queriam tirar fotografias comigo. Era mesmo adorado. Um dia, fui a uma loja comprar sapatos e tive que sair pelas traseiras.
Disse recentemente que gostava de voltar a representar…
Depois dos “Morangos com Açúcar”, da TVI, convidaram-me para fazer outra novela, mas eu não aceitei porque era um miúdo de dez anos que queria jogar à bola e divertir-se com os amigos. Não tinha noção, mas estou disposto a novos projetos. Gosto muito da área da representação e gostava muito que as séries juvenis voltassem.
Como recorda a sua passagem pelos “Morangos com Açúcar”?
Foi incrível. Era a minha série preferida, e quando soube que o Nicolau Breyner ia ser o meu avô na trama, pensei que não podia recusar o convite. Foi brutal trabalhar com ele… Se precisava de alguma coisa, ele ajudava-me, ou se estava triste, animava-me.
Texto: Telma Santos (telma.santos@impala.pt); Fotos: Divulgação
(artigo originalmente publicado na edição n.º 1758 da TV7 Dias)