TV 7 Dias – Apresenta-se a 1 de outubro no Teatro Maria Matos para apresentar o seu próximo álbum. O que se pode esperar?
Mimicat – Vai ser um concerto super especial, vou ter muitos convidados tenho esses convidados no álbum e estou muito feliz por poder partilhar esta experiência com essas pessoas. Mal posso esperar por ter o álbum cá fora e atuar no Maria Matos.
Com quem trabalhou neste álbum e quem irá ter presente no concerto?
Trabalho com amigos, eu rodeio-me de pessoas de quem eu gosto, normalmente, e todos eles são amigos. Trabalhei com o Matay, que já conheço há muito tempo e é um amor de pessoa e um monstro de talento e foi muito especial a nossa ida a estúdio juntos e a música que criámos juntos. Ele acrescentou muito à minha música. Depois tenho a Joana Alegre, a Elisa Rodrigues, a Luísa Sobral e a Diana Castro. Juntámos-nos todas numa canção. Tenho o Tatanka que trabalhou comigo no meu primeiro álbum, fez um dueto comigo na Tell Me Why, e agora fechamos o ciclo com um dueto, numa canção chamada Domingo e tenho o Katana que é um dos talentos mais promissores do hip hop português, para mim, que eu conheci enquanto jurada do Meo The Search e fiquei fascinada e decidi convidá-lo para cantar uma música minha que se chama Dizer por dizer, que é super especial para mim pela mensagem.
Junta num álbum vários géneros musicais muito diferente.
Sim. É o que digo: temos viagem, porque eu tenho feito essa viagem. Tenho passado por vários géneros, porque para mim ser artista é também descobrir em que momento em que estás e que momento e fase queres mostrar às pessoas e este disco é quase um recap com canções novas e mostra no fundo essa versatilidade e quis mostrar a criativa que ando por estes anos todos e embrulhar tudo num disco só e acho que a missão está cumprida.
Como se chama o álbum?
Peito.
E o que irá cantar mais neste Peito?
No fundo é a minha vida e temos algumas histórias, que não são minhas, que eu ‘roubei’, conversas, uma foi mesmo uma conversa de mesa onde estávamos todos a falar e eu apanhei ali uma história e decidi pô-la numa canção e a outra é a história que não é minha, mas que será de muitas pessoas e decidi cantá-la e fazer a minha interpretação dela.
No que se inspira para construir a sua arte?
As pessoas à nossa volta e a vida à nossa volta é suficiente. Se nós olharmos bem há sempre montes de situações. Eu olho muito para as pessoas que me rodeiam, roubo muitas histórias a pessoas que conheço, e no fundo é o que está à minha volta.
Texto: Telma Santos (telma.santos@impala.pt);
Fotos: Arquivo Impala e Divulgação