Numa altura em que continua por descobrir o que aconteceu a Mónica Silva, mulher de 33 anos que está desaparecida desde 3 de outubro, eis que é o pai da grávida que dá que falar. O progenitor de Mónica Silva começou hoje (31) a ser julgado, no Tribunal de Aveiro, pelo crime de tráfico de droga. Sendo que, avança o Notícias de Aveiro, assumiu em parte as acusações que lhe são imputadas.
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O arguido, de 57 anos, está atualmente em prisão domiciliária e referiu, em tribunal, ter uma “pensão de invalidez de cerca de 600 euros”. O pai de Mónica Silva está acusado de tráfico de cocaína, crack e haxixe. Algo que aconteceu entre 2020 e 2023. De acordo com a mesma publicação, Alfredo Silva assumiu que começou por fumar erva e consumir cocaína com amigos. Referindo que ia ao Porto uma vez por mês para comprar substâncias ilícitas. Refere que gastava entre 200 e 250 euros em drogas e que as substâncias eram consumidas, vendidas ou dadas, porque nem todas as pessoas lhe pagavam.
“Assassinaram a minha filha”
“Queria pedir pedir perdão ao tribunal, estou muito arrependido”, disse, em declarações citadas pelo Notícias de Aveiro. Referindo que traficava droga em vários pontos do concelho da Murtosa. Por sua vez, Alfredo Silva desmente que alguma vez tenha entregue droga a uma das gémeas, neste caso, Sara, que não está desaparecida. Por fim, o arguido quis dirigir-se ao tribunal. “O meu sogro morreu, agora a minha sogra. Assassinaram a minha filha, com 33 anos, grávida, e nem o corpo aparece. Estou muito arrependido, a droga para mim acabou”, concluiu.
Texto: Bruno Seruca Fotos: DR